Sem saída para uma greve sem motivos - a não ser o
interesse eleitoral - o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa)
intensificou o gasto publicitário e as ações midiáticas para tentar justificar
o injustificável. Com a realização de 53 reuniões com o Simpa desde o início do
governo, o discurso sobre a “retomada do diálogo” virou obra de ficção.
Justamente porque, todos sabem, o diálogo sempre existiu.
Ao insistir em uma paralisação sem sentido, a não ser o
proveito particular e partidário de seus dirigentes militantes, o Simpa se
afasta dos bons servidores que prestam serviços públicos à população de Porto
Alegre. Mais do que isso: penaliza as pessoas que mais precisam de atendimento
essencial na saúde, educação e assistência social no município.
Nosso propósito é simples: fazer a prefeitura funcionar
para as pessoas. Acreditamos que a administração pública deve servir à
sociedade e não para si mesma. Como milhares de servidores municipais têm feito
diariamente, mantendo o atendimento à população.
Temos a coragem necessária para olhar além de quem grita
em um microfone. Estamos empenhados em atender as vozes silenciosas da
sociedade. Estamos ouvindo e agindo para as pessoas que não têm sindicato, não
têm emprego estável, não têm partido, enfim, não têm megafone.
Apesar das imensas dificuldades financeiras, já fizemos
muito em pouco tempo. Só esta semana, entregamos o primeiro benefício do
Programa Moradia Primeiro. Após oito anos, assinamos a concessão da nova Área
Azul. Iniciamos uma nova fase no Hospital da Restinga, com mais leitos e muito
mais serviços à população. Concluímos a fase interna do cercamento eletrônico
da cidade.
Destravamos obras públicas e investimentos privados que
estavam parados há décadas, como a nova Orla do Guaíba. Temos ações importantes
na área da saúde, educação, segurança e assistência social. Em síntese, estamos
fazendo aquilo que o cidadão quer e exige: colocar a prefeitura a serviço das
pessoas.
A sociedade já percebeu que a tática da mobilização
diária bruta e invasiva é uma mera estratégia de campanha eleitoral. O objetivo
é conquistar espaço diário na mídia, mesmo que seja dentro do espírito do
“quanto pior, melhor”. Mesmo que tenha como consequência o prejuízo à
mobilidade urbana do trabalhador e do empreendedor, que precisam mover-se pela
cidade para produzir renda.
Cada dia a mais de greve - já são 25 na atual paralisação
- é um novo desgaste do Simpa junto à população. Esta greve insensata tem de
terminar para o bem dos verdadeiros servidores públicos. Para o bem do cidadão.
Para o bem de Porto Alegre.
Prefeitura de Porto Alegre
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