Em mais um ato de truculência, a direção do Sindicato dos
Municipários de Porto Alegre (Simpa), acompanhada por manifestantes em greve
ligados à entidade, invadiram na manhã desta terça-feira, 7, as dependências do
Paço Municipal. A ação ocorreu às 11h, pela porta principal, na Praça
Montevideo, que estava aberta para o atendimento ao público, com monitoramento
da Guarda Municipal.
Uma vez nas dependências da prefeitura, o grupo
dirigiu-se ao segundo andar, forçando as portas dos gabinetes do prefeito e do
vice-prefeito. O prefeito Nelson Marchezan Júnior estava em agenda externa,
enquanto o vice-prefeito, Gustavo Paim, ficou fechado em seu gabinete, durante
a invasão. Com utilização de mesas como barricadas, os servidores conseguiram
evitar o acesso às salas. Os manifestantes concentraram-se nas escadarias e no
Salão Nobre.
Tão logo ocorreu a invasão, a Guarda Municipal acionou a
Brigada Militar (BM) solicitando reforço no esquema de segurança que funcionava
desde a manhã em virtude da manifestação dos municipários. O comando da BM
pediu um ofício do prefeito solicitando a ação da corporação. O documento foi
enviado imediatamente e a ação autorizada pelo secretário de Segurança Públicas
do Rio Grande do Sul, Cezar Schirmer.
O governo municipal considera a invasão um ato
autoritário e um desrespeito flagrante à população de Porto Alegre. A
prefeitura sempre esteve aberta ao diálogo com os servidores municipais.
Todavia, ações como esta tiram a legitimidade de um sindicato que é conhecido
por atos de baderna. A direção do Simpa - composta por militantes partidários -
atua com base em interesses políticos, ideológicos e particulares. Pregam o
caos, desrespeitam o patrimônio público e agem contra a maioria dos servidores.
Esperamos que a Brigada Militar identifique os invasores
do Paço Municipal e desocupe o local, preservando a segurança de todas as
pessoas.
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