Quem é L ?, Adão Paiani


O título original é "Quem é “L”?"
*Adão Paiani
A Polícia Civil gaúcha divulgou o resultado das investigações sobre o suposto atentado sofrido por uma jovem de 19 anos, alegadamente militante do movimento LGBT e lésbica, que relatou ter sido atacada, segundo seu depoimento, por “neonazistas ligados a campanha de Jair Bolsonaro”, e que teriam marcado em sua pele uma suástica, ou cruz gamada, utilizando um canivete.
A conduta da jovem desde o início levantou suspeitas, uma vez que seu depoimento apresentou muitas contradições, não quis representar criminalmente seus agressores e não colaborou com a realização do exame de corpo de delito e demais procedimentos periciais necessários para comprovar suas alegações.
O Laudo Pericial agora divulgado comprova o que eu, particularmente, já suspeitava desde o dia em que o episódio se tornou público: uma lesão auto infringida.
Na ocasião, de posse das fotos da jovem e da lesão, as quais tive acesso, consultei um dos mais renomados peritos criminais do Brasil, o Dr. Domingos Tocchetto que, por sua vez, consultando um colega médico-legista e professor de medicina legal, igualmente concluíram pela total plausibilidade da tese de que a lesão teria sido produzida pela própria pretensa vítima, ou com a ajuda de terceiros com sua colaboração.
Dada a gravidade da denúncia realizada por “L”, a enorme exploração político eleitoral sobre o caso, e a certeza de que o mesmo fazia parte de uma ação criminosa organizada no país inteiro pelas quadrilhas petista/comunista/psolista que sustentam a candidatura do preposto do presidiário de Curitiba, Fernando Haddad; levei diretamente ao governador José Ivo Sartori, as conclusões dos peritos, mesmo em caráter extra-oficial, solicitando que as investigações pudessem transcorrer com a maior celeridade possível.
Felizmente, graças à competência dos técnicos-científicos do Instituto-Geral de Perícias do RS (IGPRS), colocados dentre os mais conceituados do Brasil, e internacionalmente reconhecidos pela sua enorme qualificação, o resultado das investigações pôde ser divulgados antes do segundo turno da eleição presidencial, desnudando a farsa utilizada criminosamente por Fernando Haddad, Manuela D’Ávila e seus comparsas no horário eleitoral.
A ação orquestrada pelos criminosos políticos que integram a campanha do candidato petista à Presidência da República, e de sua vice comunista, visava criar no país um falso clima de violência política, imputando falsamente práticas de agressões ao seu adversário e seus apoiadores; com a cumplicidade de setores majoritários de uma imprensa canalha, idiotizada e ideologizada e que não teve sequer a decência (salvo raras e honrosas exceções) de buscar apurar a veracidade dos fatos antes de apontar, de maneira sórdida e vil, a sua autoria.
A revelação da farsa, agora, como era de se esperar, não ocupa o mesmo destaque nos veículos de comunicação que prontamente divulgaram a versão mentirosa e criminosa da pretensa vítima.
O fato é que a pessoa identificada por “L”, cometeu o delito de falsa comunicação de crime, movimentando toda uma estrutura pública na esfera policial, pericial, e no judiciário, para tentar validar uma estória mentirosa com o objetivo de beneficiar politicamente seu grupo ideológico, causado um dano objetivo e comum a todos os demais cidadãos.
Os recursos humanos, financeiros, materiais, técnicos e operacionais gastos pelo estado para apurar a denúncia falsa de “L”, certamente fazem falta, numa estrutura policial sabidamente deficiente, no atendimento de cidadãos realmente vítimas de violências das mais diversas, e realmente em situação de vulnerabilidade; o que somente demonstra de parte da “militante” profunda insensibilidade social, falta de senso ético e moral, fanatismo político e conduta marginal, tendente à criminalidade, que não pode permanecer impune, até para não servir de estímulo a ações semelhantes.
Sendo assim, o que não se compreende é a razão pela qual a Polícia Civil gaúcha mantém a identidade da criminosa sob sigilo, referindo-se a ela somente pela letra “L”, uma vez que trata-se de pessoa maior de idade, que não se presume em situação de vulnerabilidade ou risco, e que pode e deve responder pelos seus atos.
Não existe qualquer justificativa para que a identidade de “L” não seja divulgada, até porque já se encontram encerradas as investigações, sendo incontestes a autoria e materialidade do delito de falsa comunicação de crime.
Assim, o mínimo que a sociedade gaúcha - aquela que paga a conta, e sustenta com seus impostos a máquina pública – exige da sua Polícia Civil, que até aqui tem agido com a competência que lhe é característica na apuração de delitos; é que forneça a identificação da criminosa, sob pena de pairar dúvida sobre os motivos pelos quais se encontra protegida indevidamente, e se esses não se fundamentam em razão de questões alheias ao interesse público.
O povo do Rio Grande quer e exige saber: quem é “L”?
*Advogado

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