No Brasil
hoje se vive uma nação dividida. Há os são contra e os que são a favor - a
qualquer coisa que apareça. Há os que querem progredir, mostrar porque vieram
ao mundo - vencendo obstáculos que se lhe apresentam no dia a dia. Há os que
sofrem adversidades. Há os que desfrutam a vida, às vezes parecendo ter vindo
ao mundo à passeio. E há os que mergulham no nada - não notam ninguém. Nem são
glorificados.
Tarrafeando sobre o mundo brasileiro de hoje, todos, com poucas exceções,
quando tudo fica difícil nem mais apelam para os deuses. Invocam para
algo chamado Estado (no campo doutrinário, a instituição das instituições -
segundo os princípios da ciência do Direito). No caso do Brasil, um Estado que,
segundo enraizada crença, que põe e dispõe, a tudo provê - tal quais os deuses
o fariam, pacientes com as fraquezas humanas. Neste sentido, lembre-se o caso
ocorrido na década de 60 do século passado, quando enchentes no Sul foram
simultâneas às secas do Nordeste brasileiros. Os irmãos nordestinos esperaram
uma atitude do Estado e de seus representantes políticos. Mas, tudo ficou
parado. (A exceção ocorreu quando alguém disse: “vou começar tudo de novo!”.
Era uma agricultora de Santa Catarina!)
Dito isso, diga-se que houve um momento em que todos acreditavam no Estado.
Confiavam, assim, nos critérios patrióticos da alta corte de justiça
brasileira. (“Ainda juízes em Berlim!”)
Recentemente a Corte foi testada quando dos notáveis escândalos ocorridos na
administração pública e na política brasileiras. Desde então se observa uma
nação dividida e frustrada.
Crises
políticas. Poder moderador desnorteado. A Corte nem leva em conta a riqueza dos
ensinamentos do passado, e.g., de Antero de Quental (Conferência do Casino, Lisboa,
Portugal, 1871), quando alertou para as características sociológicas dos povos
ibéricos e do além-mar.
À nação frustrada só lhe restam à impunidade de conhecidos crimes na vida
política e social brasileira. Contudo seus oráculos para lá foram levadas por
suas condições de reputações Intelectuais e ilibadas. Mesmo assim, em sua
maioria, eles vêm protagonizando equívocos e vaidades. Acolhem, com
naturalidade, o fisiologismo, o patrimonialismo e a corrupção - como se estes
crimes fossem da natureza do povo brasileiro, tal qual a lenda do escorpião e o
sapo!
Enquanto isso, o Olimpo permanece majestoso. Helênico. À espera que os seus
inquilinos, quem sabe, o deixem. Desaparecendo. Mergulhando no nada.
- Economista. Ex-prefeito de Porto Alegre.
Parabéns Dr Villela, elegante e cristalino como sempre.
ResponderExcluirA "TRAMPA" POLITICA
ResponderExcluirPARA PILOTAR UM AVIÃO,FAZER UMA CIRURGIA,DIRIGIR UMA EMPRESA, SOMENTE PESSOAS HABILITADAS E COM CONHECIMNENTOS COMPROVADOS
INFELIZMENTE PARA EXERCER CARGO PUBLICO GERIR EMPRESA PUBLICA QUALQUER TOFFOLI OU GILMAR,OU QUALQUER DA SILVA . E INACREDITAVELMENTE ATÉ FICHA SUJA E LADRÃO CONFESSO
EIS A RAIZ DOS PROBLEMAS TODOS
ACIMA DA VONTADE POPULAR DEVERIAM ESTAR AS CAPACIDADES NECESSARIAS, HONESTIDADE E HONORABILIDADE COMPROVADAS.
EMPRESAS PRIVADAS DE SUCESSO JAMAIS FAZEM UMA "ELEIÇÃO DEMOCRATICA PARA A DIRETORIA"
FICO PERPLEXO AO VER O CONTRARIO, OS LADRÕES JULGADOS POR JUIZES NOMEADOS POR ELES MESMOS .
ISSO NÃO TERMINA BEM, VEJAM O MUNDO A VOLTA...
APROVEITO E CUMPRIMENTO VILELA PELA SUA GESTÃO EXEMPLAR EM POA, EM ESPECIAL OBRAS DO MARINHA DO BRASIL DENTRE OUTRAS.