Hospitais de campanha de Canoas


Os dois Hospitais de Campanha montados pela Prefeitura de Canoas para atendimento exclusivo de pacientes com sintomas ou confirmação do novo coronavírus, ao lado das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Boqueirão e Rio Branco, superaram a marca de 11 mil atendimentos. A construção dos hospitais possibilitou a flexibilização, assim, a cidade teve capacidade de ampliar os atendimentos casos suspeitos. Caso não existissem, seria impossível a reabertura de lojas e indústrias, já que o sistema de saúde não teria capacidade de atender os pacientes, sem superlotar os hospitais. 


Somadas, as duas unidades contam 20 leitos de internação clínica e 4 em UTI. Os locais atendem 24 horas, sete dias por semana e são referências para casos suspeitos e complicações de pacientes já diagnosticados. Eles também contam com leitos isolados, médicos e enfermeiros sempre prontos para receber os pacientes que procuram as unidades.  

Segundo o prefeito de Canoas, Luiz Carlos Busato, a iniciativa da gestão para implantar os hospitais de campanha foi primordial para evitar o colapso da rede de saúde de Canoas, até o momento. “Se mantivéssemos somente a rede convencional disponível na cidade, não seria possível atender com qualidade a alta demanda de pacientes de coronavírus em Canoas sem que ocorresse o colapso do sistema. As ações de isolamento social determinadas pela Prefeitura, junto da expansão significativa dos serviços de assistência, como a vacinação em casa, têm garantido, até o momento, a qualidade dos atendimentos aos pacientes”, destacou Busato. 

 Além da implantação dos hospitais de campanha, a Prefeitura de Canoas dobrou o número de leitos em UTI na cidade, que, hoje, conta com 104 leitos. Além disso, a Prefeitura também inaugurou 200 leitos clínicos no Hospital Universitário, em dois andares que estavam desativados desde 2015 e ficarão de legado para a cidade. 

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