Na época do julgamento do Mensalão, Vargas, vice da Câmara, imitou os gestos dos seus companheiros Zé Dirceu e Genoíno, que ergueram os punhos quando foram presos. Vartgas fez o gesto para provocar Joaquim Barbosa, presidente do STF, que visitava a Câmara.
No habeas corpus (HC) impetrado junto ao TRF4, a defesa de André Vargas sustentou excesso de prazo no decreto da prisão preventiva, que já dura seis anos
A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), Porto Alegre, responsável por julgar os processos em segunda instância da Lava Jato, decidiu revogar a prisão preventiva do ex-deputado federal André Luiz Vargas Ilário. Ele ocupou uma das vice-presidências da Câmara, representando o PT.
André Vargas teve a prisão decretada em abril de 2015 pela Justiça Federal do Paraná. O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na 1ª Instância, condenou a 6 anos de prisão o ex-deputado por lavagem de dinheiro. Na época do crime, Vargas era ex-vice-presidente da Câmara dos Deputados.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o então deputado recebeu propina de uma agência de publicidade e de uma empresa de tecnologia para que fossem contratadas para prestar serviços ao Ministério da Saúde e à Caixa Econômica Federal. Vargas respondeu a 3 ações penais decorrentes dessas investigações e foi condenado em segunda instância pelos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro. Somadas, as penas chegam a 19 anos e 10 meses de prisão.
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