CLIQUE AQUI para ler a íntegra da ação movida pelo PL.
Em menos de duas horas, contadas do momento do momento da apresentação da representação, Alexandre de Moraes, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu 24 horas para que o Partido Liberal (PL) trate, no seu relatório sobre o suposto mau funcionamento das urnas no segundo turno, de informações sobre potenciais falhas dessas mesmas máquinas no primeiro turno das eleições.
Não foi isto que pediu o PL e também não interessa. O PL apenas pediu que o TSE apure e "tome as providências". O PL nem listou quais providências. O despacho de Moraes é uma decisão simplória e de falsa esperteza. Acontece que a programação para votar foi diferente nos dois turnos, com opções bem distintas. Não é isto que está em questão, porque o caso é de vício insanável: as urnas estão viciadas e são infiscalizáveis. Simples assim. E se são viciadas, estão viciadas antes e depois, 1o, 2o turnos - tanto faz. O despacho é tão absurdo e primário que mostra que tem maldade por trás.
O ministro impõe uma trágica desordem institucional, portanto inconstitucional.
“As urnas eletrônicas apontadas na petição inicial foram utilizadas tanto no primeiro turno quanto no segundo turno das eleições de 2022”, inicia o presidente da corte eleitoral. “Assim, sob pena de indeferimento da inicial, deve a autora aditar a petição inicial para que o pedido abranja ambos os turnos das eleições, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.”
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