Após invadirem e depredarem as sedes dos Três Poderes em Brasília no último dia 8, os vândalos que aproveitaram a manifestação de milhares de manifestantes, fugiram da Capital ou se refugiaram no acampamento montado diante do QG do Comando Militar do Planalto. Ninguém foi preso, porque a ordem do STF não foi cumprida pela PMDF.
O Exército negociou com o próprio Lula da Silva o adiamento da prisão e do desmonte do acampamento para a manhã do dia 9. Lula da Silva concordou. Segundo a Folha de S. Paulo, os militares, além de terem discutido o adiamento com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), e com o interventor na Segurança do DF, Ricardo Cappelli, receberam o aval de Lula da Silva. Ele queria a prisão naquela noite mesmo. O aval de Lula foi dado ao general Gustavo Henrique Dutra, comandante militar do Planalto, durante reunião do oficial com o interventor na Segurança do Distrito Federal, Ricardo Cappelli.
Na manhã do dia 9, 1.200 manifestantes foram enganados pela PMDF (a polícia anunciou que os removeriam em paz) presos e conduzidos em dezenas de ônibus para o campo de concentração montado às pressas na Academia Nacional da Polícia Federa
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