Marcus Vinicius Gravina
OAB-RS 4.949
Eles existem. Foram elevados às alturas para despencarem de lá sobre nós, pelas instituições citadas a seguir. Não são ficções, nem narrativas. No momento político, pós resultado da eleição presidencial de 2022, irromperam-se os protestos frente aos quartéis em busca de apoio dos militares.
Culminou com a enganosa e infamante prisão cometida contra cidadãos sem armas. Persistem em seus distorcidos julgamentos do STF, ditados de seus bunkers privados, negando o secular direito de sustentação oral de uma tribuna em seu Plenário Judicial. Sem tribuna de advogado a justiça se dá em frete à “paredão”, tipo “commodities” de exportação de Cuba e de outras ditaduras
Para inibir as manifestações constitucionais e populares, o consórcio do Poder Executivo, via o Ministério da Justiça/Polícia Federal com membros do STF culminaram com o emprego da força do medo para intimidar o povo brasileiro. Falo dos milhões de eleitores que tiveram o seu candidato derrotado nas urnas eleitorais eletrônicas, sem controle de voto impresso.
Do STF, monocraticamente, engolimos inquéritos iniciados por conta própria, tendo por suposto ofendido o autor da sua abertura, desprezo à imparcialidade e criador da figura de Fake News. Mais, censura à imprensa, censura de simples cidadãos e empresários com bloqueios instantâneos de suas contas correntes, para lembrar de alguns fatos criticáveis.
O medo estratégico imposto por abuso de autoridade é como um eco ou bumerangue. Pode voltar na testa de que o arremessou. Destes atos também há alguma consciência dos seus autores de que poderá se dar efeito refluxo. Muitos deles em suas curtas mobilidades funcionais e sociais, não saem sem escolta policial.
O fato de muitos deles, que foram apresentados como “as pessoas mais odiadas do Brasil” da tribuna, por um dos defensores dos acusados do 8 de janeiro, estão com medo do efeito refluxo. O malefício está sendo tão grande que alguma revolta, que eu não desejo, poderá ser proporcional.
A Praça dos Três Poderes em Brasília possui os prédios públicos mais vulneráveis do País em matéria de segurança e sem similar no resto do mundo.
O Plenário do STF é uma cristaleira, sem cercado e com uma larga rampa de livre acesso ao público. Está mais para cartão postal. Da rua e de seus enormes janelões a mesa diretora do Supremo pode ser atingida por criminosos.
Talvez seja por isto, que aos poucos aquele prédio acabará desativado, para quiçá, se transformar em ponto de visitação turística. A mesma opinião, vale para o Palácio do Governo em sua frente.
Dedico este artigo a quem me encorajou a escrevê-lo. Ao advogado Ezequiel Silveira, que proferiu sua sustentação oral, a céu aberto, em frente do prédio negacionista STF.
Há outro medo, dissimulado, do presidente e dos seus estrategistas. O Lula acusa de covardes os brasileiros que comprarem ou mantiverem armas em suas casas. Contra as armas sempre se ouviu que a diminuição ou a proibição delas reduziria o crime comum de nossas ruas. Pode até ser.
Este é o pretexto para desarmar o povo brasileiro em um provável levante contra o comunismo e a tirania. Certamente, teria a adesão das forças militares sadias ao lado do povo, em defesa de suas famílias e da própria existência das nossas Forças Armadas.
O paradoxo está nas favelas do Rio de Janeiro e São Paulo, fortalezas inexpugnáveis ao armamento de guerra existente lá, com treinamento de guerrilha. Isso não pode ser ignorado pelo presidente Lula, seu Ministro da Justiça e da Suprema Corte.
Quando o STF irá emitir decisão para às forças militares conjuntas subirem os morros e desarmarem os bandos criminosos? Fácil, foi prender empresários e tomar seus revolveres de espantar ladrões de casas.
Caxias do Sul, 26.09.2023
(opinião de cidadão - Tit. Eleitoral 328036104/34)
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