Escanteio para o Grêmio, que joga com três zagueiros, os quais se mandam para a área do adversário: quem sabe, tentam um gol de cabeça.
O adversário era o Goiás, rebaixado, uma naba! Pintou o escanteio. Em vez de se lançar a bola sobre a área, onde três zagueiros estão postados, a cobrança é feita num lançamento curto que inicia uma troca inútil de passes. Só que essa idiotice é repetida por ordem do treinador! Sim, a bola não é alçada sobre a área por desígnio do Invicto!
Não raro, esses passes inúteis servem para armar o contra-ataque do adversário. Só que os rapazotes da imprensa, nas ridículas coletivas, não questionam essa conduta burra! E os analistas são míopes...
Quantos gols do Grêmio surgiram de cobrança de escanteio neste ano? Talvez alguma exceção. O que é sabido é que ele já levou muitos gols originados em escanteios. Não poderia aproveitar também? Não há no clube alguém para fazer a estatística? E cadê o trabalho da reportagem?
Ah, mas o Invicto tem um padrão: escalar errado, o que o obriga a mexer no time, substituindo jogadores para corrigir seu próprio erro (o que nem sempre dá certo). Quando consegue reverter o prejuízo, como se deu contra o Goiás, depois de ir para o intervalo perdendo, vem o mais infame como se viu no tal jogo: um iluminado usou o microfone da rádio para dizer "Mexida de Gênio do Renato". Qual gênio, porra?
O Invicto (1) pensa mal, jamais expõe uma ideia de média complexidade, nenhum conceito técnico, qualquer coisa própria de uma cabeça pensante; (2) escala mal, relegando a marcação, escalando atletas fora de posição e desequilibrando o time em favor de uma ousadia fake; (3) treina mal (além de pouco), não tendo nenhuma jogada ensaiada (o Grêmio é o único time da 1ª divisão que não tem jogada ensaiada); (4) despreza os garotos da base, que deveriam entrar contra as nabas do campeonato mas não são escalados. Gênio...
O bestinha do WhatsApp vai dizer: "Ah, é, ele não escalou o Nathan Fernandes contra o Goiás, né?" É mesmo, escalou. É gênio!
A propósito, por que Cuiabano não foi escalado contra o Goiás? Risco de dar certo? E o mais grave: onde estava Ronald? O garoto foi titular no fiasco contra o Atlético MG. Depois não é nem banco. Como fica a cabeça do garoto? Porque são muito bons, Cuiabano e Ronald tendem a ser vendidos em 2024 pela necessidade de o Grêmio fazer caixa. E o serão por preço inferior ao que seriam se não fossem desvalorizados pelos critérios de um treinador obtuso.
Mas isso não tem interesse jornalístico. Haverá no Brasil outra imprensa que puxe saco de treinador como faz a pretensiosa mídia do RS? E isso ainda não é o pior. O Invicto promete nas coletivas desancar repórteres que o criticam. Já o fez uma vez. E o resultado foi um estímulo para que ele siga com essa conduta vil: o atingido se acadelou. Então tá!
Para finalizar, relembro. Em 2024, o Grêmio estará menor, não terá Luis Suárez para salvar a pátria. Se o Invicto for mantido, não haverá título. Quer dizer, resta o pensamento mágico: a única chance de ganhar alguma coisa é a reeleição do atual presidente do Inter, que é um baita pé-frio, chance de ao menos disputar a mediocridade do Gauchão. Mas é bom não esquecer que pé-frio às vezes vence.
Nenhum comentário:
Postar um comentário