Osmar Terra é deputado federal do MDB do RS, ex-secretário da Saúde e ex-ministro, médico. Ele é autor da nova Lei de Drogas.
Alguns setores da sociedade, que dizem entender sobre recuperação de dependentes de drogas, defendem a chamada “redução de danos”, para recuperação de dependentes químicos. E aí ?
A conversa de redução de danos tenta minimizar as consequências do uso de drogas em usuários que não conseguem interromper a prática subitamente. Entre as medidas estão, por exemplo, o fornecimento de seringas, para evitar o compartilhamento ou troca de drogas pesadas por outras “mais leves”.
E é correto ?
Redução de danos é proposta que vem sem nenhuma evidência científica.
Por que razão ?
É um modo que permite as pessoas a continuarem a usar drogas, com a desculpa de que está usando algo mais leve. Exemplo: fumar crack em cachimbo de vidro e não na latinha. Mas segue no crack.
Qual é a solução ?
A única maneira de enfrentar com seriedade o problema das drogas é a abstinência. A igrejas e as comunidades terapêuticas nos ensinam isto todos os dias. A solução é não usar outra drogas ou menores quantidades para reduzir o dano não existe.
Quando o senhor foi secretário da Saúde no RS, o governo estadual instalou Centros de Atendimento Psico Social Álcool e Drogas, mas, estranhamente, a orientação nos governos Lula e Dilma era que só redução de danos era eficaz.
Diziam “não tem problema uma pessoa usar crack de vez em quando, se estiver de bem com a vida”, ouvi de uma diretoria de CAPs ” Isto não é tratamento científico, não resolve nada. As comunidades terapêuticas, hospitais psiquiátricos que tratam com drogadição só tem sucesso por causa da abstinência.
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