O jornal The New York Times de hoje analisa com correção o gesto desesperado do catarinense Tio França, que ontem a noite transformou-se num inédito homem-bomba para explodir o STF. Francisco Luiz é do PL, o principal Partido de oposição, que já se apressou a informar que não teve nada com o que aconteceu, mas o PL com certeza, é o Partido cujos ativistas e líderes são os mais perseguidos, tudo de modo recorrente e selvagem por parte do STF: seus dois dirigentes máximos, Waldemar da Costa Neto e Bolsonaro, estão até impedidos de falarem entre si. Centenas de seguidores do PL e de Bolsonaro são perseguidos, investigados, processados, julgados, condenados e presos a mando do STF. Centenas conseguiram escapar das garras do STF e buscaram asilo político na Argentina, no Uruguai, na Espanha e nos Estados Unidos.
A anistia política poderia restabelecer a paz nacional e o estado democrático de direito, mas o STF e seus aliados dentro e fora do Congresso e do Planalto, inclusive a mídia mainstream, impedem que isto aconteça, ignorando até a acachapante derrota que sofreram nas urnas e até retomando sua escalada de provocações políticas canalhas e destemperadas.
Isto significa que muitos oposicionistas, sobretudo os que estão no entorno dos que mais sofrem as perseguições, entrem no modo desespero, como aconteceu com Francisco Luiz.
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