Ollanta pega 15 anos de cadeia na Lava Jato do Peru

No mesmo momento em que os ministros do STF comemoram o desmonte da Lava Jato e a libertação dos condcenados por corrupção, a Justiça do Peru faz o caminho inverso e ontem condenou o ex-presidente Ollanta Humala a 15 anos de prisão, tudo por lavagem de dinheiro, depois que ele recebeu propina da brasileira Odebrecht, tudo no âmbito da Lava Jato do Peru. A Odebrecht foi a principal protagonista da organização criminosa desmontada por Sérgio Moro.

Esposa pediu asilo ao Brasil

O tribunal também condenou a esposa de  Ollanta,Nadine Heredia a 15 anos no mesmo julgamento que durou três anos com uma investigação que começou em 2016. Humala negou durante o julgamento as acusações que ele chamou de "perseguição política". Nadine já está asilada na embaixada do Brasil, que lhe concedeu asilo imediato.

O governo peruano disse que forneceria passagem segura e garantias para a transferência deles.

Os promotores do caso haviam pedido 20 anos de prisão para o ex-presidente, um militar aposentado que governou o país entre 2011 e 2016, e cerca de 26 anos para sua esposa.

De acordo com a acusação da promotoria, Humala aumentou sua riqueza e a de sua esposa Nadine Heredia graças à "contribuição ilícita" feita pela construtora brasileira Odebrecht, agora conhecida como Novonor, e pela OAS, para sua campanha eleitoral em 2011.

A juíza Nayko Coronado, presidente do tribunal responsável pelo caso, disse que a família Humala também recebeu contribuições da Venezuela para sua campanha de 2006, quando o militar aposentado tentou se tornar presidente pela primeira vez.



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