Este artigo é do Observatório Brasil Soberano
A grande mídia, políticos e demais vozes notáveis da república brasileira insistem em apontar a polarização como um dos grandes males do tempo presente. A falta de uni dade nacional, valores em comum e reconhecimento de uma identidade são, de fato, um problema, mas uma pacificação submissa está longe de ser uma solução. Isso porque as fraturas na nação brasileira não são causadas por bolsonaristas bri gões ou reacionários raivosos — mas pelos wokes, que pretendem não apenas mo dificar a estrutura social do Brasil, mas reformar toda a natureza humana. O wokeismo é um movimento cultural fomentado, financiado e arquitetado pelo complexo de ONGs, think tanks e demais tentáculos globalistas para suprimir as identidades nacionais e toda sorte de cultura orgânica e espontânea pelo mundo. Dotado de relações com governos, corporações e uma ampla máquina de censura e perseguição, o wokeismo é uma cultura fabricada no seio do complexo de ONGs por engenheiros sociais para realizar o projeto globalista de criar uma sociedade “aberta” — uma sociedade governada pelo capital, com identidade e valores dis solvidos em culturas artificiais. O projeto globalista abrange uma reforma radical da mentalidade humana em esca la planetária, mediante a imposição de novos critérios morais, como o casamento gay, o abortismo, o feminismo e a eutanásia, sempre de maneira rápida e inquestio nada, reprimindo, por meio do combate publicitário e judicial, qualquer resistência possível. O objetivo final é a supressão da tradição cristã e sua substituição por uma religião biônica mundialista, com fortes tonalidades ocultistas e ecológicas. Para alcançar tal objetivo, o complexo corporativo globalista muda constantemen te de pauta, discurso e narrativa para avançar com sua agenda política de dissolu ção das sociedades e soberanias nacionais. Observe-se que, sempre que os wokes querem impor um novo item de seu pro grama, alegam que ele é a única maneira de curar determinados males. Invaria velmente, quando a proposta sai vencedora, os males que ela prometia eliminar são agravados. O normal seria que, em tais circunstâncias, os wokes fossem res ponsabilizados pelo desastre. Mas isso jamais acontece, pois, instantaneamente, o argumento legitimador originário desaparece do repertório e é substituído por um novo sistema de alegações, que celebra o fracasso como sucesso ou como necessi dade histórica incontornável. As medidas que deveriam criar um espaço de inclusão segregam e dividem ainda mais a nação, fraturando sua unidade e ameaçando o consenso social que cons trói a soberania. É impossível compreender esse movimento sem entender o gigantesco empreen dimento para destruir nações e criar um conjunto de órgãos centralizados para administrar burocraticamente o mundo. Um dos dados fundamentais da época atual é que uma pequena elite, muito bem preparada e amparada política e financeiramente, criou, do nada, todo um novo conceito de civilização, que está sendo imposto há quase cem anos, com ações cujo sentido geralmente escapa à opinião pública. A tentativa de implementar um governo global como centro da história humana é um dado fundamental do mo mento em que vivemos. O wokeismo é um apêndice desse novo projeto de civilização global, uma fer ramenta utilizada pelas elites para alcançar seu macabro objetivo de criar um governo mundial.
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