Renan Calheiros manobra para dar tempo ao governo Dilma. Ele fala em concluir o processo no dia 21 de setembro, mas, se puder, deixará tudo para o último dia do governo do PT. O problema são os "russos", porque a imensa maioria do Senado que Dilma fora do governo, já.
Como aconteceu na Câmara, o Senado também precisa formar
uma comissão especial, com 21 senadores titulares e 21 suplentes para analisar
a denúncia.
Alguns senadores na sessão de hoje, terça, logo
depois da leitura.
O presidente Renan Calheiros quer dar um prazo de 48 horas
para que os líderes dos partidos indiquem os senadores.
Com a escolha do
presidente e do relator, a comissão é instalada e vai ter 10 dias úteis para
fazer e votar um parecer admitindo, aceitando ou não o processo de impeachment. Em seguida o texto vai ser lido e votado pelo plenário do
Senado. Se for rejeitado, acabou, o processo de impeachment da presidente é
arquivado. Se for aprovado por maioria simples, metade mais um dos senadores
presentes, a presidente Dilma vai ser notificada e afastada por até 180 dias e
o vice Michel Temer assume a presidência interinamente.
O Supremo Tribunal Federal determinou que o rito a ser
seguido no impeachment seja o mesmo usado no afastamento do então presidente
Fernando Collor.
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