O Dieese, Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, informou esta tarde que a cesta básica em Porto Alegre subiu R$ 7,44 em maio sobre abril. A alta de 1,73% foi influenciada principalmente pelo
tomate, que sofreu reajuste de 15,52% no período, e a batata (12,93%).
Com a
elevação dos preços, a capital gaúcha ficou com a 4ª cesta básica mais cara do
País (R$ 437,73), atrás apenas do Rio de Janeiro (R$ 446,03), Florianópolis (R$
441,62) e São Paulo (R$ 441,16).
Para consumir produtos básicos na alimentação, o salário
mínimo dos porto-alegrenses deveria ser de R$ 3.747,10, 3,93 vezes o salário
mínimo nacional, de R$ 954,00. Em maio, o valor da cesta básica representou
49,87% do salário mínimo líquido, contra 49,03% em abril de 2018 e 53,44% em
maio de 2017. O trabalhador com rendimento de um salário mínimo necessitou, em
maio, cumprir uma jornada de 100 horas e 56min para adquirir os bens
alimentícios básicos.
Isso porque, no período, dos 13 produtos que compõem a
cesta básica, seis ficaram mais caros: o tomate (15,52%), a batata (12,93%), a
farinha de trigo (2,68%), o pão (2,38%), o leite (1,40%) e o óleo de soja
(1,05%). Já sete alimentos sofreram redução nos preços: arroz (-5,06%), açúcar
(-3,74%), feijão (-2,21%), manteiga (-1,93%), banana (-1,07%), carne (-0,43%) e
café (-0,13%).
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