Também eu, assim como todo mundo, já me preocupo com o
“day after”.
Nunca na história deste país um presidente assumirá o
mandato com uma oposição tão ferrenha já afiando suas armas e preparando suas
estratégias. Ouso dizer que o que aconteceu (e está acontecendo) com Trump nos
EUA é café pequeno comparado ao que veremos aqui com Bolsonaro.
Nosso futuro presidente enfrentará a oposição das ONGs
ambientalistas, indigenistas e desarmamentistas; Enfrentará o bombardeio
incessante da imprensa falada, escrita e televisada (nacional e internacional);
Enfrentará a oposição de toda classe política esquerdista; Enfrentará oposição
religiosa promovida pela CNBB da Igreja Católica, assim como das igrejas
protestantes filiadas ao CMI (Conselho Mundial de Igrejas); Enfrentará os
movimentos LGBT, etc.
Além das facções acima listadas, Bolsonaro enfrentará uma
resistência inédita no país que é a reação do “estado profundo” (deep state) -
a máquina pública doutrinada pela filosofia socialista desde meados do século
passado e que tudo fará para expulsar o “corpo estranho”. Este será, sem
dúvida, seu maior problema. Notar que não será apenas uma oposição ideológica.
Todos sabemos que o déficit da previdência é causado principalmente pelo setor
público. Além disso, para diminuir o déficit orçamentário, é de se esperar um
rigoroso corte nas mordomias dos três poderes. Ou seja, mais que uma oposição
ideológica será também uma oposição corporativa ao presidente da República.
Todos esses problemas podem ser enfrentados com sucesso
se duas condições forem observadas:
A primeira condição é o estabelecimento de uma conexão
direta com a população brasileira contornando a mídia tradicional. Trump, nos
EUA, tem usado o Twiter para esta função. A meu ver esta não é uma boa opção
dada as limitações dessa mídia. Aqui no Brasil nós temos a EBC – Empresa
Brasileira de Comunicação, responsável pela Voz do Brasil nas rádios. Esse
pessoal pode ser direcionado a produzir um vídeo semanal para a internet com os
argumentos do presidente. Mais ou menos o que ele já faz hoje de forma amadorística,
mas com maior aprimoramento técnico e tratamento jornalístico adequado. Sua
forma direta e simples de se comunicar com o povão poderá neutralizar a
oposição feroz da mídia de forma eficaz.
A segunda condição é mais importante e também a mais difícil
de ser atingida: dinheiro no bolso! A verdade é que com dinheiro no bolso
ninguém vai dar a menor bola para a oposição. Ou seja: se o plano econômico de
Bolsonaro produzir resultados visíveis para a população, a gritaria da oposição
será simplesmente ignorada. Por outro lado, se a crise econômica permanecer (ou
se agravar), a tendência é que a argumentação da oposição seja progressivamente
mais aceita, o que resultará no aumento da rejeição ao governo, na
impossibilidade de sua reeleição ou mesmo de fazer seu sucessor. Em última
instância Bolsonaro poderá perder o mandato sendo impedido (impeachment), tal
como aconteceu com a presidente Dilma.
"É a economia, babaca...", quer dizer, "com dinheiro no bolso ninguém vai dar a menor bola para a oposição". Oremos!
ResponderExcluirNÃO ESQUEÇAMOS QUE AS FORÇAS DE CAXIAS ESTARÃO AO LADO DO BEM, E GARANTIRÃO O MANDATO! ESSA MISSÃO NÃO É PARA CURTO PRAZO; SERÁ NECESSÁRIO NO MÍNIMO TRÊS A QUATRO MANDATOS ANTI-COMUNISTAS PARA TIRAR O BRASIL DO BURACO!
ResponderExcluirQualquer candidato presidente que não for alinhado com a esquerda, enfrentará essa oposição. E um dia isso iria acontecer. Se o Aécio tivesse ganhado em 2014 seria igual e assim por diante.
ResponderExcluirNão se pode ter medo de contrariar a esquerda.
É verdade que a oposição será ferrenha e não descarto a volta de parte dos militantes de esquerda, á clandestinidade e à luta armada. O que está em jogo é um projeto que abrange toda a América Latina e vão tentar desestruturar o Bolsonaro ou até mesmo eliminá-lo como já tentaram. Mas por que ficar olhando somente o lado negativo? Para mim o momento é de esperança por dias muito melhores. Basta olhar o programa do Bolsonaro para ver que a maior parte das negras nuvens pintadas pela esquerda não estão ali contempladas. Hoje estou cheio de esperança e não chorarei se me arrepender amanhã.Faz parte da vida. Mas querer manter um governo cleptocrático e sem qualquer espírito patriótico seria o pior dos mundos.
ResponderExcluirEnquanto tem uns questionando se o Bolsonaro vai conseguir completar seu mandado de 4 anos, eu já estou me preparando para, daqui a 4 quatros, munida de mais tecnologia do que a que utilizei atualmente, como uma das robôs do Bolsonaro, responsável por repassar mensagens a todos meus contatos, dar início à campanha para sua reeleição. Com certeza ela será mais fácil, tendo em vista que a oposição deverá ser bem menor do que a atual, face às melhorias e benefícios que este homem fará e trará para o país, no seu mandato que se iniciará em 2019. Avante Capitão, pois o exército verde/amarelo que está lhe apoiando confia plenamente na sua capacidade, na sua ética, na sua honestidade e no seu sincero desejo de transformar o Brasil em uma grande nação. Giovanina/BH
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