Artigo, Fábio Jacques - Há jurisprudência, sim!
O PT está exigindo que Lula, o presidiário de Curitiba,
seja julgado pelo povo. Não aceita o julgamento feito pela justiça brasileira
que o condenou até agora, a 12 anos e 1 mês de prisão.
Pode parecer estranha esta exigência, porém houve um
julgamento histórico que é lembrado por milhões de pessoas todos os dias e que
deve ter criado a jurisprudência hoje requerida pelo PT. O julgamento de
Barrabás.
Barrabás tinha sido condenado pelos romanos por
insurreição entre vários outros crimes menores. Não consta em seu prontuário,
pelo que se saiba, o crime de corrupção, o que seria muito estranho uma vez que
não ocupava cargo político de relevância e o país era a província romana da
Judeia e não o Brasil.
Por ocasião da páscoa, surgiu para Barrabás uma ótima
oportunidade. Era costume o governo romano libertar um prisioneiro a pedido do
povo. Como estava sendo julgado um outro judeu conhecido como Jesus, e não
tendo o governador da província romana da Judeia, o romano Pôncio Pilatos
encontrado crime que o pudesse condenar, ante o clamor do povo que o queria
crucificado resolveu usar o costume romano e tentar libertar Jesus a pedido do
próprio povo que o acusava. Não deu certo.
Colocado como opção para ser indultado, Barrabás venceu
de lavada, e Jesus não conseguiu se livrar da cruz.
Hoje o fato se repete.
De um lado o povo brasileiro flagelado por ações de
governos altamente corruptos e ineptos, é colocado como opção ao presidiário de
Curitiba para ser libertado.
A nossa páscoa acontecerá em 7 de outubro. Quem o povo
escolherá? Libertará a si mesmo livrando-se de vez da escravidão a que está
sujeito trabalhando gratuitamente meio ano para sustentar uma máquina
absurdamente perversa ou libertará seu maior algoz, o criminoso que instituiu
no país um governo cleptocrata de magnitude inimaginável?
O PT clama por Barrabás, seu presidiário de estimação. O
que decidirá o povo?
É o momento decisivo para romper os grilhões e dar uma
grande guinada rumo a um porvir pelo menos mais decente, de preferência,
realmente melhor para todos. Mas há uma parcela da população que continua
gritando completamente alienada pedindo sua própria crucificação.
O Calvário está à vista. Ainda há tempo de recuar. O que
o povo decidirá? Apenas lavará as mãos ajudando a afundar de vez este pobre
país no abismo do bolivarianismo ou resgatará o brio de ser brasileiro e
arrancará da pele as sanguessugas que o estão sugando até a última gota de
sangue?
Dia 7 de outubro está logo ali. Se formos crucificados
neste dia tenhamos a certeza de que não haverá ressurreição por um longo
período de tempo. Quem sabe, nunca mais.
Fabio Jacques tem mais de 40 anos de experiência
em gestão empresarial. Exerceu cargos de chefia e direção em empresas como ATH
Albarus (hoje GKN do Brasil Ltda), Dana Albarus S.A., Calçados Bibi, Viação
Hamburguesa e Unidasul, dentre outras. É diretor da FJacques - Gestão através
de Ideias
Posso compartilhar seu artigo em meu site? www.pastor.escritor@terra.com.br
ResponderExcluir