Artigo, Marcelo Aiquel - Os antigos carnavais


         Neste artigo eu poderia falar sobre o “showmício” no enterro do neto (era mesmo neto?) do Lula, assim como de outras notícias que foram destaque nesta semana.
         Mas, como estamos em pleno carnaval, é sobre este assunto que quero me ocupar:
         Que saudades dos carnavais de antigamente, quando não havia desrespeito ás autoridades.
         E, a paquera era liberada, sem o que “os modernos” e “as feministas” (na verdade, nunca entendi o que querem, pois são cheias de ideais contraditórias. Ou não?), não tinham que criar normas para protegerem (?) as mulheres. Do quê mesmo?
         O que me incomodou foi a grande divulgação da Rede Goebbels de TV, ás escolas de samba que saudaram a “guerreira” Marielle, mas, esqueceu-se do motorista, igualmente morto no atentado. Ato falho?
         O curioso é que não houve nenhuma lembrança relacionada á tentativa de assassinato do nosso Presidente Bolsonaro. Por quê?  Muito estranho...
         Ficou evidente a ideologia dos protestos.
         E eu sempre fui carnavalesco! Comecei participando de bailes no balneário em que passava os verões com minha família, fantasiado de índio ou pirata. Naquele tempo, usava-se lança perfume (RODÓ, de lata) apenas para “molhar as costas dos outros, com um esguicho gelado”.
         Depois, mais tarde, me deixei deslumbrar pelas escolas de samba do RJ.
         Estreei na Sapucaí em 1985, desfilando pela Mangueira, e também pela Portela. Escolhi ficar na verde e rosa, e ajudei a ganhar o BI (86/87), além de uns desfiles com resultados ruins.
         Fiquei focado no Carnaval do Rio até perder o encanto por causa dos protestos políticos trazidos ao desfile pelas escolas, em geral “bancadas” pelo dinheiro ilícito, e fui para SP, onde descobri muito mais organização e segurança.
         Também lá não havia tais “protestos”.
         Enfim, quero declarar que não sou contra protestos. Porém, quando estes ultrapassam os limites do respeito, ou passam a ser ofensivos, há que se querer democracia.
         Não aquela democracia “fajuta” desejada pelos bolivarianos (onde só existe um lado), mas sim a democracia plena.
         Que, infelizmente, é desconhecida nas escolas do RJ e na Rede Goebbels, mas, felizmente, vive em SP como nos antigos carnavais.

         Marcelo Aiquel – advogado (06/03/2019)       

Um comentário:

  1. Combater o Povo de Sodoma não será com flores e amores.

    O Regime Militar, o brando, já falhou no passado e os militares não poderão mais falhar, para não deixar mais herança maldita para o futuro.

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