Muito se fala nesta quinta-feira (4) sobre a explosão do ministro da Economia, Paulo Guedes, que saiu dos trilhos na quarta, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, ao ser chamado de “tchutchuca” pelo deputado Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-presidiário José Dirceu. Pode-se analisar o episódio, no mínimo, sob duas óticas.
A primeira diz respeito ao descontrole do ministro, que desceu ao nível do seu oponente ao introduzir a mãe e a vó do mesmo no debate (veja o vídeo abaixo). Não fica bem para o ministro mais importante do governo se deixar acionar com tamanha facilidade. Não quero aqui desqualificar a ofensa, mas Guedes caiu na mesma armadilha em que as crianças de oito anos caem no colégio. É só reagir mal a um apelido que ele cola.
Feita a ressalva, não tenho dúvidas de que a maior grosseria foi cometida pelo deputado Zeca. “Tchutchuca” é uma expressão tirada de um funk. Na origem, queria dizer “guria bonita”, mas depois seu significado foi mudando até virar algo parecido com “mulher fácil e vulgar”, daquelas que vão ao baile funk e quebram tudo. Igualmente ofensiva é a expressão "tigrão", que utilizada sozinha também poderia gerar reações do ministro.
Deputado Zeca Dirceu (PT-PR) durante sessão com o ministro Paulo GuedesCleia Viana
Se um deputado de direita tivesse usado essa palavra para definir um ser humano, seria linchado instantaneamente pela patrulha dos pseudodefensores das questões de gênero. “Fascista” e “misógino” seriam os termos mais leves. Mas, como a baixaria foi dita pelo filho do glorioso Zé, aí funciona assim: “O Guedes mereceu”.
A falta de respeito do deputado foi ampla. Não é educado se dirigir assim a qualquer pessoa, ainda mais a um ministro, dentro da Câmara, espaço sustentado com o dinheiro dos contribuintes. Zeca foi preconceituoso contra as mulheres ao reproduzir uma terminologia sexista e inadequada. Não é surpresa que ele não se dê conta disso. Surpresa é o silêncio de quem adora gritar para defender os injustiçados, desde que os injustiçados estejam do lado que convém.
É claro que esse deputadozinho está levando o Legislativo em brincadeira! Um assunto sério que diz respeito também aos coitados que votaram nele e ele se acha!
ResponderExcluirProvavelmente foi o pai dele que mandou,sabendo a reação que viria.O quê impacta o pais é justamente essa familiaridade dos detentores do poder.O guedes resolveu colaborar participando do governo JB,se zanga porquê nada sabe dessa politica rasteira.Mas convenhamos,já fomos educados por tempo demais com quem nos desrespeita diuturnamente.Vontade de os mandar prá pqp está na vontade o tempo todo.Não merecem o respeito que exigem.O tempo urge e eles querem o que sempre tiveram anteriormente,verbas e cargos.Essa a “articulação politica" que entendem como legitima,nenhuma outra.O custo beneficio de se manter essas casas pendem desfavoravelmente ao pais e sua população,e isso irá se impor de um jeito ou outro,não tenho dúvidas!Desde 2013,mesmo que a sensação contrária,muito se fez pela vontade popular,não é desprezivel!O pais tem pressa e a colaboração é pouca.Admirável que ainda não tenhamos ido prá gierra civil,temos que aproveitar isso!
ResponderExcluirO deputadinho deve ser um porquêra como o pai.
ResponderExcluirO PT está repetindo tudo que fez no passado, o que me fez pensar então ser um partido nocivo à nação, com um projeto unicamente voltado para o poder sem a menor preocupação com o país. Usou demagogicamente o povo para formar sua base e fez aliança com o capital para usufruir do poder da elite. O PT mostra claramente seu baixíssimo nível moral, muito bem ilustrado pelas figuras do Lula e do Zé Dirceu, dois predadores sociais inspirados exclusivamente na ganância pelo poder. O indicativo mais claro dessa afirmação está na análise dos indicadores sociais, cujos números atestam a derrocada brasileira no contexto das nações. Nossa sorte é que apesar de tudo o povo conseguiu, em parte, tomar consciência do quanto é rasteira a ação das esquerdas no governo.
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