Importantes indicadores de atividade econômica divulgados ontem reforçam a percepção de que o diferencial de crescimento dos EUA em relação ao mundo poderá continuar presente. Esse diferencial, que não é incompatível com a tendência de desaceleração da economia global, constitui um vetor adicional de fortalecimento do dólar contra outras moedas, em um ambiente no qual a moeda norte-americana já tem refletido a maior aversão ao risco.
A análise é dos economistas do Bradesco e foi enviada há pouco ao editor. Leia mais:
A produção industrial norte-americana apresentou contração de 0,2% em julho, na margem, puxada principalmente pelo segmento extrativo. No que tange aos dados de agosto, também divulgados ontem, as sondagens industriais dos distritos do Fed de Nova York e da Filadélfia sugerem aceleração da atividade manufatureira, a despeito da escalada nas tensões comerciais no período.
Já as vendas do varejo continuaram mostrando ritmo forte, acelerando de 0,3% em junho para 0,7% em julho. Trata-se da quinta alta consecutiva, sugerindo que o consumo das famílias começou o terceiro trimestre com bom desempenho. Cabe destacar que essa aceleração foi bastante espalhada entre os setores, compensando a contração observada nas vendas de veículos e partes (-0,6%).
Assim, o conjunto de indicadores divulgados continua sugerindo um crescimento norte-americano superior ao desempenho na economia mundial, especialmente puxado pelo consumo doméstic
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