V. Sª sabia que no nosso mercado público de Porto Alegre os seus permissionários colocaram um cartaz na entrada (na parede lateral da agência lotérica na entrada do Largo Glênio Peres, em baixo do cartaz foi disponibilizada uma mesa com um vasilhame de álcool gel para quem quiser usar) dizendo mais ou menos o seguinte:
“Pedimos as pessoas com mais de 60 anos que não entrem no mercado pois vocês são pessoas do grupo de risco”.
Em outras palavras: Não entrem, pois aqui no Mercado Público de Porto Alegre não queremos vocês.
Só faltou o hoje muito usado “Fora Velhos”.
Que tal?
Será que esta aversão dos permissionários do Mercado Público a pessoas com mais de 60 anos será mantida para sempre?
Doravante os permissionários não quererão mais como clientes pessoas com mais de 60 anos?
Parece que não pois hoje os estão mandando não entrar no mercado.
Será que o nosso Prefeito Nelson Marchezan Jr concorda com este posicionamento dos permissionários do mercado público de Porto Alegre?
Os permissionários do mercado têm o direito de escolher quais as pessoas irão atender?
Vou mais longe: os permissionários do mercado público podem se dar ao luxo de desprezar a imensa quantidade de pessoas com mais de 60 anos que vivem em Porto Alegre?
Não lhe parece um ato discriminatório contra as pessoas com mais de 60 anos?
Acredito que a coisa esteja ficando perigosa pois as perseguições a determinados grupos de pessoas já tenham se iniciado e logo pelo nosso centenário Mercado Público.
Perseguições a grupos de pessoas aconteceram na Alemanha nazista, na Rússia comunista e em outros tantos lugares mundo afora.
Infelizmente não tenho celular destes modernos que fazem tudo e por isso não tirei uma foto, mas o cartaz estava lá ontem à tarde.
Encerro dizendo-lhe que seu blog é minha leitura diária obrigatória em face de sua altíssima qualidade e de suas posições democráticas e honestas.
ResponderExcluirUm fato triste a ser lembrado futuramente pelos velhos. Os mesmos que subsidiam muitas das compras feitas por jovens desempregados e sem rendimentos que sobrevivem graças às aposentadorias e pensões de pais e avós.