Artigo, Paulo Rossi, FSB - Aula presencial, eis a questão

A pandemia impõe, além do sentimento
de luto pelas mortes e das nefastas
consequências sociais e econômicas,
uma rotina que sobrecarrega pais e
mães de crianças em idade escolar.
Aulas virtuais e tarefas de casa
tornaram-se fatores de estresse.
O apelo da volta presencial às aulas é
inegável: alunos felizes por conviver
novamente com os coleguinhas, pais
liberados do papel de professor, ano
letivo menos desigual para a expressiva
parcela de estudantes sem acesso aos
meios digitais. Alívio geral?
Números da Universidade Vanderbilt,
que coordena estudo com kits caseiros
de testes nos EUA, mostram que, duas
semanas após o retorno das aulas
presenciais em 13 mil distritos
escolares, 97 mil crianças foram
infectadas.
Reportagem do Estadão, na última
terça-feira, aponta que, no Brasil, o
Amazonas retomou as aulas na capital.
São Paulo e Distrito Federal marcaram
data. Alguns estados avaliam retorno
parcial.
Muitos estão decididos a manter os
filhos em casa. Não querem expor suas
crianças, nem correr o risco de que se
transformem em vetores de difusão do
vírus.
As lacunas de aprendizado podem ser
recuperadas.
O saudoso Gonzaguinha já dizia o que é
o mais importante: “Eu fico com a
pureza da resposta das crianças: é a
vida, é bonita e é bonita”.

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