O resultado ficou abaixo do esperado (- R$ 16,2 bilhões). Essa divergência foi explicada principalmente, pelas despesas (que subiram 6,5% na comparação interanual, em termos reais): houve avanço dos gastos com abono salarial, despesas obrigatórias, incluindo despesa com o Auxílio Brasil, e despesas discricionárias, diante da base de comparação reduzida, já que o orçamento anual não havia sido aprovado em fevereiro de 2021, impedindo gastos maiores nessa rubrica no período. Do lado da receita líquida (alta de 14,8% ante mesmo período do ano passado, em termos reais), destaque para o recebimento de R$ 11 bilhões pela concessão de blocos de petróleo na segunda rodada de leilões da cessão onerosa, ocorrida em dezembro. Para o resultado do setor público consolidado do período, a ser divulgado em breve pelo Banco Central, também esperamos déficit primário, a despeito da contribuição positiva do resultado dos governos regionais.
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