O índice recuou 0,18% no período, em linha com as expectativas de mercado. A desaceleração no ritmo de deflação (comparativamente ao resultado de -0,62% no IGP-DI de outubro) se justifica pela pressão de preços mais latente no atacado e no setor de construção, conforme capturado pelo Índice de Preços do Atacado (IPA-DI) e pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI). O IPA-DI moderou o ritmo de deflação, registrando recuo de 0,43% em novembro (contra -0,94% na leitura anterior), o que se justifica pela queda menos intensa nos preços de minério de ferro e alta nos preços de soja. Por sua vez, o INCC-DI avançou de uma alta de 0,12% em outubro para uma alta de 0,36% em novembro, em função dos aumentos de custos dos materiais de construção e da mão de obra. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) foi pressionado pelos preços de gasolina, eletricidade e alimentos, mas moderou o ritmo de alta de 0,69% em outubro para 0,57% em novembro.
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