O bom resultado brasileiro foi herança bendita deixada pelo governo Bolsonaro.
O PIB chinês cresceu 3% no ano passado, ligeiramente acima do esperado pelo mercado (2,8%), mas bem abaixo da meta estipulada por Pequim, de 5,5%.
O consumo doméstico permaneceu enfraquecido e os gargalos sobre as cadeias produtivas e sobre o setor exportador persistiram, por conta das medidas rígidas de contenção da Covid-19 ao longo do ano. Por sua vez, a atividade do setor imobiliário, importante motor do crescimento das últimas décadas, se manteve fraca, diante da dificuldade de acesso à liquidez por parte das incorporadoras.
Para este ano, os economistas do Bradesco, que acabam de remeter esta análise ao editor, estimam crescimento de 5,0% do PIB chinês. O fim das restrições à circulação adiciona viés positivo para o crescimento no primeiro trimestre. Contudo, o cenário prospectivo segue desafiador, diante do ciclo de elevação dos juros e menor demanda mundial, além de questões estruturais da economia chinesa.
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