OTribunal Regional do Trabalho da 4ª Região deferiu, esta semana, liminar requerida pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto (Sindiágua/RS) que condiciona a assinatura de contrato da privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) à elaboração de um estudo sobre os impactos socioeconômico trabalhista, previdenciário e social decorrentes da privatização da estatal gaúcha.
O governo estadual já promoveu o leilão de venda da estatal,vencido pela Aegea, que tem como um dos controladores principais o bilionário Jorge Paulo Lemann, amigo e padrinho político do governador Eduardo Leite. A Aegea contratou recentemente o ex-procurador geral do MPE, Fabiano Dellazem, para seu diretor institucional, interlocutor da empresa neste caso. Dellazem renunciou à carreira para fazer o serviço.
Na decisão do TRT, o desembargador federal do trabalho Manuel Cid Jardon determinou a suspensão, pelo prazo de 90 dias, da assinatura do contrato entre o governo do estado e o consórcio que arrematou a companhia.
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