Noutro episódio escabroso e que aumenta a escalada de repressão aos xerifes da Lava Jato, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou, nesta quinta-feira, provas obtidas pela Operação Lava Jato contra o advogado Rodrigo Tacla Duran, réu por lavagem de dinheiro em processos oriundos da investigação. Ele está asilado na Espanha, fugitivo depois de ter sido preso e condenado.
Na semana passada, Dias Toffoli já tinha beneficiado Duran com habeas corpus, permitindo sua participação numa sessão da Comissão da Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados.
Em março, durante audiência com o juiz Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal em Curitiba, sem apresentar prova alguma, Duran disse que foi procurado por uma pessoa que atuou como cabo eleitoral da campanha do então candidato ao Senado Sergio Moro e um advogado ligado à esposa dele, Rosangela Moro, que teriam oferecido um acordo de delação premiada durante as investigações.A partir das menções, Appio resolveu enviar o caso ao Supremo, tribunal responsável pela análise de questões envolvendo parlamentares com foro privilegiado.
Após o episódio, Moro disse que não teme qualquer investigação e lembrou que Duran foi preso pela Lava Jato.
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