Caberá a Moraes decidir sobre o pedido intragável do procurador da PGR.
Falta ao procurador Santos fazer uma ampla retratação sobre seu descabido pedido anterior.
Como previa o editor deste blog, a PGR não teria outra alternativa senão recuar do absurdo pedido de acesso a dados de seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais, o que envolveria algo como 80 milhões de brasileiros, quase todos da oposição. Foi iniciativa do subprocurador Carlos Frederico Santos, chefe da investigação dos atos de 8 de janeiro. Agora ele pede acesso às informações de somente 244 denunciados no caso.
Foi uma tentativa de intimidação e monitoramento político da oposição bolsonarista.
Ainda assim, as razões de Carlos Santos é politicamente incorreta e legalmente discutível, porque ele quer saber se os 244 acusados são seguidores de Bolsonaro e reenviaram conteúdos postados pelo ex-presidente, que passou a ser investigado após publicar, no dia 10 de janeiro, um vídeo que questionava a legitimidade do resultado das eleições de 2022. A postagem foi apagada após a repercussão do caso, mas Moraes determinou que as plataformas preservem o material.
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