Este blog escolheu Ana Maria Cemin como a Jornalista do Ano

Claro que eu poderia citar muitos outros nomes, mas neste final de ano não me saem da cabeça três nomes que marcarão a agenda de 2023 pelo lado de todos os democratas brasileiros que fazem das tripas coração para defender a liberdade e a integridade dos 2 mil presos políticos presos a mando do ministro Alexandre de Moraes nos dias 8 e 9 de Janeiro.

São eles:

1)  a presidente da Associação dos Presos e Vítimas do 8 de Janeiro, a advogada gaúcha Gabriela Ritter, que durante meses tentou libertar todos os 2 mil presos políticos, com ênfase para seu próprio pai.

2) o advogado Eliezer da Silva, que no dia 9 foi até o campo de concentração da Polícia Federal para socorrer os 2 mil presos políticos traídos e encarcerados por Forças do Exército, do Comando Militar do Planalto, PM do DF e Polícia Federal.

3) A jornalista Ana Maria Cemin, Caxias do Sul, o segundo maior município do RS, localizado a 2h30min da Capital.

Ainda há muito por contar sobre os acontecimentos de 8 de janeiro, sobre seus protagonistas do mal, como os carrascos, verdugos, traidores e traioeiros, oportunistas, protagonistas e seus aliados e alinhados, enfim, todo o Eixo do Mal.

Mas hoje eu quero ficar no caso dos nossos protagonistas do bem.

Eu falo constantemente com os três.

Hoje mesmo, no meu blog polibiobraga.com.br, replico uma microentrevista com o advogado Eliezer da Silva. Ele me disse que atualmente, dos 2 mil presos, estão na Papuda apenas 20 e acha que até o Natal as cadeias serão esvaziadas. A imensa maioria continua presa em casa, com grilhões eletrônicos nas tornozeleiras.

As histórias desses brasileiros presos vem sendo contada quase que diariamente por uma brava, corajosa, consistente e competente jornalista gaúcha, Ana Maria Cemin. É a única jornalista que faz isto. São registros que a história nunca esquecerá. 

Ontem eu estive com Ana Maria Cemin em Caxias do Sul. Parei com tudo aqui em Porto Alegre, peguei a estrada e durante duas horas eu, Cemin e outra brava jornalista, Ana Inês Fachin, esta de Bento Gonçalves, discutimos tudo isto sobre o que acabei de falar aqui. 

Alguns bravos caxienses e de outras cidades estiveram conosco.

O jornalista Júlio Ribeiro, com quem estarei na quarta-feira no seu programa de Natal, na rádio +Brasil, acha que Ana Maria Cemin deve ser considerada a jornalista do ano no Brasil.

Eu concordo.

Por Mim, ela já é a jornalista do ano no Brasil.

Era este o registro que eu queria fazer para vocês neste domingo.

Acho importante destacarmos o papel histórico invulgar que gente invulgar está jogando neste processo de resistência contra os desmandos criminosos do Eixo do Mal.

É isto.

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