.O grande problema da maioria dos jornalistas e da mídia aparelhada, bem como de muitos políticos isentões e até verdadeiramente democráticos, é não fazer exegese nenhuma das narrativas de romances policiais de quinta categoria, mas também o de comprar como verdadeiro qualquer tipo de conteúdo que embasa as controversas decisões cometidas pelo ministro Alexandre de Moraes.
O caso da Abin Paralela é um case por si só.
O caso de hoje é outro case por si só.
O editor leu com atenção toda a extensa narrativa feita pelo ministro Alexandre de Moraes para fundamentar a decisão de mandar a Polícia Federal e o Exército irem para cima de generais e outros oficiais do Exército e da Marinha, além do próprio Bolsonaro.
Não há qualquer base fática na peça que vai na íntegra a seaguir.
É pura narrativa feita por A. de Moraes, que vê tentativa de golpe de Estado, com ênfase nas dúvidas levantadas sobre fraudes nas urnas (no texto de Moraes, em reunião de 5 de julho de 2022, Bolsonaro disse com todas as letras que sabia que o TSE daria 49% para ele e vitória para Lula), gravada pelo ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, conforme material apreendido com o militar. A transcrição da reunião mostra conversações do núcleo duro do governo bolsonarista, visando conter o avanço do que ele denominou apropriadamente de investida em curso por parte do Eixo do Mal.
CLIQUE AQUI para ler trecho principal da decisão de Moraes, com a transcrição que ele faz da reunião do dia 5 de julho, base da sua decisão de hoje.
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