Trabalho escravo

Já estão numa casa de acolhimento os 22 trabalhadores argentinos encontrados em situação análoga à escravidão em um lavoura de uva no município de São Marcos.As vítimas, entre elas um adolescente de 16 anos, foram encontradas na noite de quarta-feira e levadas a Caxias do Sul, onde estão abrigadas numa casa de acolhimento.

O governo estadual gaúcho mobiliza-se para encaminhar para  emprego aqueles que não desejam retornar ao país de origem. Todas as ações são amparadas pelas normas dos fluxos estadual e nacional de combate ao trabalho escravo.

Pacto federativo
O Rio Grande do Sul participa do Pacto Federativo para a Erradicação do Trabalho Escravo desde 2017. 

O caso
Os trabalhadores resgatados, provenientes da província de Misiones, na Argentina, têm entre 16 e 61 anos. O arregimentador, também argentino, foi conduzido à delegacia da Polícia Federal (PF) de Caxias do Sul e preso em flagrante pelos crimes de redução à condição análoga à de escravo e de tráfico de pessoas.Eles foram trazidos ao Estado para trabalhar na colheita de uva em propriedades de São Marcos e da região. A produção destina-se ao consumo in natura e à produção de geleias e é comprada por empresas de Santa Catarina e do Paraná.O ingresso dos trabalhadores no Brasil ocorreu em Dionísio Cerqueira (SC).

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