O líder tucano não precisou dizer nada para deixar claro que não gostou dessa intervenção federal, que é autoritária, inaceitável, demagógica e inoportuna. Ele não só demonstrou contrariedade, como não acompanhou o cordão de áulicos que aplaudiram a asssinatura do decreto, tudo durante o comício claramente eleitoteiro realizado esta tarde na Unisinos. A Assembleia do RS tem maioria formada para considerar indesejável a presença do ministro Paulo Pimenta no Estado. O governador não foi consultado em momento algum. O governo lulopetista já tinha tentando atropelá-lo, ameaçando implementar GLO no RS. Veja o vídeo:
Repelir esta intolerável intromissão federal nos assuntos constitucionalmente atribuídos ao governador, é defender os demais governadores, ameaçados por iguais avanços do lulopetismo.
A nomeação do ministro Paulo Pimenta para um cargo e uma função semelhante a de um interventor federal é politicamente intolerável, reduz a autoridade do governador em momento de crise extrema e demonstra até onde vai o assombroso avanço do governo lulopetista sobre a autonomia constitucional dos entes federados.
O RS sempre repudiou e odiou interventores.
Na semana passada, o governo lulopetista já tinha ensaiado um balão de ensaio, ao vazar o informe de que pensava decretar GLO no Estado, ânimo prontamente repelido pelo Piratini.
A expressão contrariada do governador, ontem, quando Lula da Silva anunciou a escolha do seu gauleiter, diz tudo. Lula fez o anúncio e sacramentou tudo aqui mesmo, no sagrado território gaúcho, com os aplausos dos seus aliados, os presidentes do STF e do Congresso, mas não do governador do RS.
Até este momento, 14h, o governo estadual não tossiu e nem mugiu, mas o que se sabe é que isto não ficará assim. É o que esperam os gaúchos com vergonha na cara.
A ver.
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