Artigo, Antônio Cabrera - O Carrefour quer guerra e vai enfrentar boicote no Brasil

 A França está, cada vez mais, se enclausurando e evitando a todo o custo o comércio internacional.

Aliás, até mesmo internamente.

Um exemplo de protecionismo é o “octroi” francês, um imposto cobrado sobre os produtos que entram em um distrito vindo de outro.


Como não poderia ser diferente, o Agro brasileiro tem sido eleito o alvo preferido desse vergonhoso protecionismo europeu.

Dessa vez foi o presidente do Carrefour francês, Alexandre Bompard, que fez uma declaração em uma carta para agradar aos sindicatos franceses.

Ele diz claramente que o Carrefour:


“...quer agir em conjunto com o setor agrícola e assume hoje o compromisso de não comercializar nenhuma carne proveniente do Mercosul.”

E para piorar, incita outros setores a irem na mesma direção:


“Esperamos inspirar outros atores do setor agroalimentar e impulsionar um movimento mais amplo de solidariedade...

Faço um apelo especial aos atores da restauração fora de casa,... para que se unam a esse compromisso.”


Ou seja, ele prega um boicote à carne brasileira.

Como eu creio que o presidente do Carrefour deve ter faltado a principal aula de governança corporativa, onde “fazer amigos é o nosso negócio, não inimigos”, ele resolveu esquecer seus consumidores e abertamente tornar seus inimigos milhares de pecuaristas no Brasil.

Muitos deles clientes de suas lojas brasileiras.


Como Mises já ensinava que “os verdadeiros chefes, no sistema capitalista de economia de mercado, são os consumidores.  Eles, comprando e abstendo-se de comprar, decidem quem deve possuir o capital e administrar as fábricas. 

Eles determinam o que deve ser produzido e em que quantidade e qualidade”.

Essa é a solução para esse tipo de atitude irresponsável.

Iniciar um boicote ao Carrefour no Brasil.

Afinal, a pecuária é um dos poucos setores produtivos de nossa economia que está presente em todos os municípios brasileiros.

Essa é uma batalha que devemos nos envolver sem remorso.

Afinal, se não defendermos o Brasil e aqueles que aqui produzem, quem defenderá?


Um comentário:

  1. Se vc já foi à França e principalmente Paris, já percebeu que essa gente detesta quem vai por lá, seja qual for a finalidade.
    Não me surpreende essa xenofobia.

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