Opinião do editor - Leite não passa de um falso caudilho de espessura provinciana

 A migração do governador Eduardo Leite do PSDB para o PSD demonstra que é enorme o seu desejo de disputar as eleições presidenciais do ano que vem, já que sai de um Partido que se torna cada vez mais nanico para buscar robustez num Partido que cresce cada vez mais.

A deserção do tucano revela o caráter oportunista e carreirista do governador gaúcho.

Em São Paulo, ontem, ao se filiar ao PSD numa cerimônia sem graça e sem jaça, Eduardo Leite avisou que mudou de Partido para conseguir apoio de uma legenda maior e mais rica. 

No discurso, o governador repetiu a cantilena de que tentará buscar a vitória pela 3a. via, portanto em oposição a Lula e a Bolsonaro. Ninguém conseguirá quebrar a atual polarização, já que não é possível contrariar a natureza da luta do bem contra o mal, pelo menos até que o bem vença, restabelecendo o império da lei e portanto da paz social

É de novo a doce ilusão de um sonho de verão. Leite não passa de um falso caudilho de espessura provinciana

Na última pesquisa de intenções de votos da Paraná Pesquisas, o tamanho da candidatura de Eduardo Leite ficou exposta pelo baixo índice de adesão: 2,6%. É um nada. Mesmo no RS, que parece ter virado curral eleitoral de Leite, o governador não consegue quebrar a polarização, entrando em 3o lugar, mas com robustyos 20,3%, em virtual empate técnico com Lula, 23,2%, mas muito distante de Bolsonaro, que lidera com 36,7%. 

Da mesma forma que fez na eleição de 2022, Leite renunciará ao governo estadual em abril e, sem conseguir viabilizar sua candidatura do Planalto, disputará uma das duas cadeiras de senador pelo RS.

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