Entrevista, deputado Luciano Zucco - O rombo dos Correios é caso de Polícia

O governo Lula decidiu conceder um empréstimo de R$ 20 bilhões para os Correios, usando o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e bancos privados, tudo com garantia do Tesouro Nacional.
Ou seja, com dinheiro do contribuinte brasileiro. Depois de quebrar novamente os Correios — uma empresa que voltou a dar lucro na gestão do presidente Jair Bolsonaro.

Em apenas 3 anos saiu do lucro para prejuízos bilionários. O que houve ?
O PT destrói as estatais, aparelha a máquina pública e depois tenta salvar o rombo com mais endividamento e manobras financeiras. É a mesma história de sempre.

Qual é o tamanho do rombo ?
Os números são alarmantes! Em 2025, os Correios já acumulam prejuízo de R$ 2,64 bilhões só no segundo trimestre deste ano. O rombo é quase cinco vezes o registrado no mesmo período de 2024, quando ficou em R$ 553,2 milhões. Considerando o primeiro semestre de 2025, o rombo alcançou R$ 4,37 bilhões, o triplo do prejuízo de R$ 1,35 bilhão observado em igual período de 2024.

É má gestão ?
Isso não é má gestão — é irresponsabilidade deliberada. Querem transformar um rombo bilionário em dívida garantida pelo Tesouro, ou seja, mais uma conta nas costas do contribuinte.

E os órgãos de controle, tipo TCU ?
Essa operação é um caso de polícia. Nenhum banco deveria conceder crédito a uma empresa estatal falida sem uma auditoria independente e sem a devida autorização do Congresso Nacional. De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (artigo 26), a destinação de recursos públicos para cobrir déficits de empresas estatais deve ser autorizada por lei específica, atender às condições da Lei de Diretrizes Orçamentárias e estar prevista no orçamento. A norma é clara: nenhum repasse pode ser feito sem autorização legislativa e sem previsão orçamentária. Portanto, qualquer tentativa de socorrer os Correios com garantia do Tesouro, fora dessas condições, viola a LRF e fere o princípio da legalidade fiscal.



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