NÃO SE GASTA PÓLVORA COM CHIMANGO
Existe
este velho provérbio muito utilizado no pampa gaúcho, que tem sua origem na
América do Sul (o chimango, pra quem não sabe, é um pássaro predador cuja carne
não se presta para alimento humano) e era utilizado pelos federalistas (Maragatos)
da revolução de 1893 ao referirem-se de forma pejorativa aos republicanos
(também conhecidos como Chimangos).
Ou
seja, sempre que alguma coisa não valia o custo benefício para se adquiri-la,
no RS se usava o ditado: não se gasta pólvora com chimango.
Até
hoje ainda se utiliza esta expressão, que vou pegar como “gancho”para este
artigo.
Explicado,
de forma sucinta, o significado do termo, digo que comentar o fato que motivou
este texto de hoje seria o mesmo que gastar pólvora com chimango.
Pois
não é que o “patético” deputado federal gaúcho Paulo Pimenta (o mesmo que já
foi flagrado numa garagem em Brasília, num encontro nebuloso com o publicitário
Marcos Valério, quando ocupava a vice-presidência da CPI do Mensalão) resolveu
gravar um vídeo em defesa da sua colega Maria “chororô” do Rosário, referente
ao affair envolvendo ela e o apresentador Danilo Gentili.
Dentre
as costumeiras mentiras que o deputado gaúcho costuma dizer, no tal vídeo ele
fala que a Procuradoria da Câmara foi quem resolveu abrir um inquérito contra o
jornalista.
Então
tá, deputado! Contra outra porque esta não colou.
Ou o
deputado quer que nós acreditemos que a nobre Procuradoria da Casa Legislativa
agiu “de ofício”?
Sem
ser provocada pela suposta ofendida?
Só
se fossemos – todos – analfabetos e ignorantes...
Dito
isso, quero mandar um recado ao deputado “chimango”: vou economizar meus
neurônios e a minha pólvora, encerrando assim este artigo.
Pois,
como ensina o ditado, não se gasta...
Marcelo
Aiquel – advogado (07/06/
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