Entrevista, Margrid Sauer, Instituto Amostra

Esta entrevista de Margrid Sauer,diretora do Instituto Amostra, foi concedida para TV Assembleia.

Neste período pré-eleitoral, a pesquisa de intenção de votos é baseada na lembrança e no conhecimento dos candidatos (quem é mais conhecido).
Por isso, a campanha eleitoral faz diferença no resultado das eleições.
As pesquisas qualitativas (grupos focais) mostram a percepção das pessoas sobre os candidatos. Há uma expectativa de novidade. Os eleitores clamam por um candidato novo (não necessariamente jovem). Querem propostas mais abertas, mais joviais, não querem mais do mesmo.
O cenário está aberto, mas existe uma possibilidade real de ter o atual governador no segundo turno.
Não temos candidato que seja novidade em termos de figura pública, mas temos nomes que nunca concorreram ao cargo de governador.
A rejeição mostra o limite de crescimento do candidato. Por isso, é possível mudar a rejeição do candidato ao longo da campanha.
Sartori tem uma rejeição diferente de Yeda (quando concorreu à reeleição). A rejeição à Yeda era pessoal, à figura da Yeda.
No caso de Sartori, a rejeição não é em relação a ele (aparecem atributos como trabalhador e honesto), mas em relação ao governo.
Presidente
No RS, as pesquisas mostram Bolsonaro como favorito.
No Brasil, especialmente no Nordeste (classe social e escolaridade mais baixas), Lula segue como favorito, em função do desconhecimento da sua atual situação (quando perguntado, o entrevistado responde que não sabe que Lula está preso).
Lula destorce o resultado das pesquisas. Não deve ser mais considerado nas estimuladas.

Um comentário:

  1. Instituto Amostra faz um trabalho sério, independente e não tendencioso. Confio muito mais nesse instituto do que nos outros "grandes" institutos de pesquisa. Confiram as pesquisas do Instituto Amostra!

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