Chanceler do governo Temer, o tucano Aloysio Nunes concedeu
uma entrevista corajosa ao Valor, em que desmascara pretensos líderes
internacionais, como François Hollande, Jose Luis Zaopatero e Massimo D'Alema,
a quem chamou de políticos em fim de carreira, tudo porque eles mentiram descaradamente o seguinte: Lula é preso político. Disse o chanceler:
- Alguns figurões em fim de linha, na Europa,
escreveram um abaixo-assinado defendendo o Lula. Quem? O [ex-presidente
francês] François Hollande, que não teve condições de concorrer à reeleição
pelo Partido Socialista; o Massimo D'Alema, um dos responsáveis pela vitória da
direita na Itália, porque rachou o Partido Democrático; o [espanhol] José Luis
Zapatero, amigo do [venezuelano Nicolás] Maduro. Têm a audácia de insinuar que
o Poder Judiciário no Brasil é incapaz de julgar. Respondi de forma dura e fui
objeto de críticas injuriosas pela bancada do PT no Senado. Ninguém se levantou
para sustentar minha posição. O que isso mostra? Que os partidos brasileiros
não se interessam por política externa, mesmo quando ela é vital para os interesses
domésticos do Brasil", disse ele.
Aloysio também criticou o Comitê de Direitos Humanos e as
vozes internacionais, todas contaminadas, que dizem o
mesmo. Na sua visão, os que denunciam a perseguição a Lula acreditam no mito do
"bom selvagem":
- O Lula é um excelente produto para venda
no exterior. Mas também porque existe, nesses meios, um terceiro-mundismo que
presta homenagem ao Lula para expiar os pecados cometidos no passado. O
[ex-presidente francês Jacques] Chirac era doido pelo Lula. O [George W.] Bush
era a mesma coisa. É uma espécie de mito do bom selvagem. Você pega o francês
"Le Monde", "The New York Times" e é isso. O Lula se
encaixa perfeitamente no mito."
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