O sorriso largo e generoso revela uma alegria um tanto
preocupante. É que a líder da missão da Organização dos Estados Americanos, que
esteve no Brasil para acompanhar o processo eleitoral, é amicíssima de líderes
esquerdistas e proto-ditadores da América Latina. O menu é farto, como
demonstram as fotos em que o a felicidade aparece estampada na face da
ex-presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla.
Laura Chinchilla Miranda (São José, 28 de março de 1959)
é uma política e cientista política da Costa Rica, tendo sido a 47ª presidente
de seu país, entre maio de 2010 e maio de 2014. Foi, ainda, vice-presidente de
Óscar Arias e Ministra da Justiça. Venceu as eleições presidenciais de 7 de
fevereiro de 2010 e iniciou seu mandato como Chefe de Governo e Presidente da
Costa Rica em 8 de maio de 2010 por um período de 4 anos. Atualmente, ela é a
titular da Cátedra José Bonifácio, na Universidade de São Paulo, desde abril de
2018.
O partido de Chinchilla é membro da Internacional
Socialista, cujo lema é a promoção da "política progressista para um mundo
melhor". Em 28 de novembro de 2009, Chinchilla tornou-se num dos
candidatos da Costa Rica, único partido a integrar, participar e apoiar a voz
para uma marcha polêmica, chamado "Marcha pela Vida e Família. A
participação de Laura Chinchilla Miranda, levantou preocupações entre os vários
líderes de direitos humanos e civis da Costa Rica, que considerou o evento como
favorecedor do fundamentalismo. Chinchilla afirmou que a marcha não era
"contra qualquer grupo".
A Constituição define atualmente a República da Costa
Rica como um país Católico Romano. Óscar Arias, como presidente, manifestou
apoio à aprovação de legislação a separação igreja-estado. Chinchilla
manifestou a sua preocupação sobre a possibilidade de que as mulheres da Costa
Rica, pudessem comprar legalmente os chamados "contraceptivos de
emergência", alegando que este tipo de contraceptivo seria, na verdade, um
"abortivo". A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que, essa
contracepção de emergência não pode ser um abortivo, pois não irá ter efeito se
a mulher estiver grávida.
Ou seja, Laura Chinchilla, que atestou a lisura das
eleições em diversos países como Venezuela, Bolívia e Nicarágua sem achar
absolutamente nada, veio ao Brasil e estará de volta no dia 28 para o segundo
turno...
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