O prefeito Marchezan júnior lançou esta manhã o programa Família Acolhedora e apresentou a íntegra do projeto de lei que apresentará à Câmara de Vereadores da Capital. O objetivo é acolher, em ambiente familiar, crianças e adolescentes afastados do convívio de suas famílias por determinação judicial, que estejam em situação de negligência, abandono e violência doméstica.
O presidente da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), Joel Lovatto, destaca que o projeto pretende regulamentar este modelo de política pública.
As famílias interessadas em receber as crianças ou adolescentes em casa devem preencher os requisitos necessários e se cadastrarem na Fasc.
Acolhimento - Atualmente, Porto Alegre tem dois tipos de acolhimento: Abrigos (equipe técnica acolhe até 20 crianças e adolescentes) e Casas Lar (casal/mãe social acolhe até dez crianças e adolescentes). Se o projeto for aprovado, a ideia é capacitar, já em 2019, 20 famílias acolhedoras. As famílias que demonstrarem interesse serão selecionadas e avaliadas dentro dos critérios preestabelecidos. Após, serão capacitadas. Haverá acompanhamento da Fasc durante toda a estadia e, por fim, a criança ou adolescente volta para a família de origem ou é encaminhada para adoção.
Também participaram do evento o vice-prefeito Gustavo Paim, o secretário de Comunicação, Orestes de Andrade Júnior, o procurador-geral adjunto Carlos Eduardo da Silveira, o vereador Mauro Pinheiro, o juiz corregedor Luiz Felipe Severo Desessards, a juíza Ivortiz Tomazia Marques Fernandes, o vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente, Paulo Francisco da Silva, o bispo da comunidade evangélica Sara Nossa Terra, Luiz dos Santos, além dos representantes do Instituto Monte Serrat, Cleusa Maidana, e do Aldeias Infantis SOS, Roberta Botezine.
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