ATA 05-11-2018
Registro da reunião de mães e pais que aconteceu na sede
do SIMPRO/RS no dia 05/11/2008.
Neste dia, reuniram-se em torno de 70 pessoas, mães,
pais, avós de estudantes do Colégio Marista Rosário, de diferentes níveis de
ensino. Primeiramente, cada um falou seu nome e de seu/s lhos, na sequência a
equipe que organizou o encontro apresentou os objetivos do mesmo e narrou o
processo de formação deste grupo, iniciativa de algumas mães/pais que sentiram
a necessidade de localizar outras pessoas que tivessem um pensamento comum em
defesa da manutenção das liberdades democráticas na escola, diante das reações
às manifestações dos estudantes ocorridas no dia 29/10.
Após escutar as falas de cada pessoa que se inscreveu,
registro aqui uma síntese dos temas levantados, bem como os encaminhamentos ao
nal da reunião
Preocupação com a situação dos professores: de acordo com
alguns relatos, existiria na escola uma disposição em punir professores que
teriam se envolvido nas manifestações do dia 29/10. Há notícias de um ambiente
sem tranqüilidade na escola, sentimento percebido especialmente entre os
docentes. Há risco de demissão de professores e dos mesmos não conseguirem
colocar-se em outras instituições da rede privada de ensino.
Destaque à importância da formação de Comissões no
sentido de articularem ações nos campos: jurídico, das comunicações e
pedagógico.
Busca de interlocuções com outras escolas, no sentido de
formar uma rede de pais e estudantes dispostos a lutar pela democracia.
Apoio à Direção do Colégio Rosário, seus professores no
seu intuito de manter uma educação política como princípio formativo dos
estudantes.
Importância da difusão da Carta aberta à sociedade.
Mobilização na Câmara de Vereadores no dia 06/11/18.
Fazer contatos com vereadores dispostos a ajudar e com a Comissão de Direitos
Humanos. Sobre a questão se os alunos devem ou não ser ouvidos pela Comissão,
destacou-se que os mesmos devem deliberar esse tema e os pais devem apoiar a
decisão.
Questiona-se: qual a posição da Mantenedora da escola?
Estariam scalizando cada unidade, direção e professores?
A Escola sem partido “tem partido”. Questionou-se qual o
valor jurídico da lei da escola sem partido em Porto Alegre.
Busca de apoios políticos nas esferas públicas: Câmara de
Vereadores, Assembleia Legislativa do Estado, precisamos de representantes.
Violência simbólica na proposta de
retirada de livros do acervo da biblioteca, ação de um pai. Questiona-se qual o
poder dos pais de interferirem na biblioteca?
Deliberações por unanimidade::
– Decidiu-se que a Carta entregue à Direção com alguns
ajustes e acréscimos legais será lida na Câmara dos Vereadores e depois será
uma “Carta aberta à sociedade”.
– Noticação à Câmara dos Vereadores a m de que não sejam
publicizadas imagens dos estudantes da escola.
-Esses pais serão nossos interlocutores: Jaqueline
Mesquita, Aline Kerber, Jorge Terra, Francisco Marshall (ex-aluno)
– Comissão Jurídica:
Denise (?)
Carlos Elesbão
Karla Vitolla
Marluse Barbiero
Jorge Terra
Helena Schuller
Comissão de Comunicação
Alexandre Costa
Gisele Figueiredo
Marcelo Prado
Renato Barros
Paulo Goulart
Luciane Panisson
Comissão Pedagógica
Gladis Kaercher
Letícia Moralles
Luciane Uberti
Sergio Dias
Doris Almeida
Arcanjo Pedro
Lucimar Vieira
Claudia Marques
Avisos nais:
– Marcada a próxima reunião, segunda-feira, dia 12/11, na
sede do SINPRO/RS, às 19h
– As comissões têm autonomia para agregarem outros pais
(Dóris Bittencourt Almeida)
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