Os dados foram divulgados há pouco pela FGV.
O resultado ficou acima do esperado pelo mercado (1,25%), acumulando 8,27% nos últimos doze meses.
O avanço em relação a fevereiro, quando o índice variou 0,88%, refletiu principalmente a aceleração dos preços de produtos agropecuários, embora os industriais também tenham acelerado.
Dentro do IPA Agrícola (3,90%), soja, aves e tomate foram as principais influências positivas do indicador, a despeito do recuo de feijão – que continua devolvendo a alta recente, reflexo da quebra de safra. Apesar de continuar em patamar elevado, o grupo deve continuar arrefecendo na margem, conforme verificado no último IGP-10, favorecendo a inflação prospectiva ao consumidor, que tem se mostrado pressionada – assim como observado no IPCA-15 desta semana e no IPC, que passou de 0,26%, em fevereiro, para 0,58%.
O IPA Industrial, por sua vez, também contribuiu de forma importante para a alta, variando 0,93%, contra 0,74% no mês passado. Esse movimento reflete principalmente o avanço de preços de gasolina, óleos combustíveis e alimentos industrializados. Minério de ferro, por outro lado, que impulsionou o indicador nas últimas divulgações, passou de alta de 11,98% para outra de 2,94% este mês.
No mesmo sentido, o núcleo (que exclui indústria extrativa, combustíveis e produtos alimentares) continua comportado. Por fim, o INCC ficou estável em relação ao mês anterior (0,19%). Para as próximas divulgações, esperamos continuidade da queda do índice.
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