Uma coisa é não gostar de armas. Outra é ser contra o direito de autodefesa
daqueles que, aptos a fazê-lo, optam por ter uma arma. Você pode falar
"jamais terei arma", é seu direito de escolha. Nem por isso terá
razão de querer que todos estejam obrigados a fazer o mesmo.
Está visto que o governo é muito competente para desarmar quem vive na
legalidade, ao passo que simplesmente não consegue desarmar o crime. Quando, em
2005, a população honesta ficou proibida de se defender, o que o governo Lula
fez foi dar, à bandidagem, o "monopólio das armas", tornando o crime
uma "profissão" de baixíssimo risco. Haverá dúvidas de que criminosos
preferem manter a proibição?
O
pessoalzinho do grêmio estudantil logo vai ironizar: "Ah, vamos dar uma
arma pra cada um..." Não! Ninguém (ninguém!) está propondo uma irrestrita
distribuição de armas. O que se pretende é, por um lado, que pessoas aptas,
assim desejando, possam prover sua defesa. E, por outro, que os bandidos não tenham
mais a segurança de saber que as vítimas estão desarmadas e vulneráveis.
De
sã consciência, ninguém acredita que se ataca a complexidade da violência
apenas armando os cidadãos. Entretanto, não há como negar que, por exemplo,
assaltos e roubos a propriedades rurais (onde policiamento não há) vão diminuir
drasticamente quando as vítimas potenciais recuperarem o direito de se
defender.
O
fato inelutável é que, hoje, assaltantes e ladrões em geral agem na presunção
de que as vítimas estão indefesas e não oferecem risco, impedidas de reagir.
Por enquanto, bandidos não têm muito a temer.
E
como chegamos a isso? Em 2005, houve o Referendo Nacional Pelo Comércio de
Armas e Munição. O povo votou contra o desarmamento (e a favor do direito de
autodefesa). Mas o governo petista, como sempre, mandou o povo às favas,
desarmou a população e fez do banditismo uma "profissão" de baixo
risco.
E
aqui está uma verdade que não aparece nos jornalões: o desarmamento de 2005 foi
a aplicação de diretrizes de uma organização internacional, o nefasto Foro de
São Paulo (FSP). Para que se tenha ideia, o mesmo ocorreu na Venezuela, onde,
como aqui, contrariando o discurso dos governos bolivarianos, a violência só
aumentou.
Na
Venezuela, aliás, o projeto do FSP foi mais longe: hoje a população desarmada
tem de suportar as "milícias chavistas", militantes do partido
governista, bandidos oficiais que, portando armas longas e pilotando
motocicletas, controlam a população.
Felizmente, a venezuelização do Brasil ficou pela metade. Mas é fato que muitas
pessoas de boa-fé e alheias ao FSP ainda alimentam crenças que a propaganda
governista de 2005 lhes enfiou na cabeça.
Apesar disso, embora contra a proibição em vigor, a maior parte da população
não pretende armar-se. E é bom que assim seja. Inadmissível é que, não havendo
suficiente proteção estatal, as pessoas aptas não possam defender-se a si nem
aos seus (com os bandidos sabendo disso!).
Mas convém, sim, que o assunto seja tratado com rigor: nem todo mundo tem
condições de portar uma arma. O que é repudiável é a proibição indiscriminada,
que, ao contrário do que afirma o esquerdismo, tornou o Brasil um dos países
mais violentos.
O modo sequêncial dos comunopetistas agirem,como percebo,é imporem alguma coisa que vão dizerem ser a solução do problema.Essa solução proposta por eles não resolve,colateralmente causam mais um monte de problemas,quando não causam justamente aquilo que disseram combater.Tudo isso eles desdobram em novas proposições em um corolário de horrores sem fim.Se isso é discutivel é só consultarem os numeros.Desde 85 quando assumiram o pais e aplicaram todas politicas que quiseram,sem oposição organizada e eficaz,a soma de mortos de morte matada,seguramente fica entre 350.000 e 500.000.Só como comparativo,na siria em guerra declarada,vários paises ali se degladiando,desde 2011,oficialmente morreram cerca de 300.000 pessoas.Aqui algum desses suplentes do capeta comunopetistas assumem autoria e responsabilidades?Jamais!São os que mais gritam e jogam culpa em todo mundo,menos neles e seus sócios.E há os que neles creem!Sempre haverá!
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