O ministro da Cidadania Osmar Terra não dá espaço para o
relativismo que tangencia o consumo de maconha no Brasil. Os simpatizantes do
“maconhismo” – os relativistas da maconha – querem liberar a droga como ocorreu
no Uruguai, mesmo sabendo de suas consequências nefastas, mas encontram no
ministro Terra um adversário respeitável porque é um estudioso do tema e apresenta
sua argumentação científica irretorquível.
Numa entrevista ao jornal “Clarin”, de Buenos Aires, Osmar Terra disse que” se tivesse de proibir uma droga seria a
maconha porque ela destrói o cérebro”, concordando com o psiquiatra brasileiro
Valentin Gentil. Para Terra, a
“dependência química é uma enfermidade cerebral e sobre isso os defensores da
liberação das drogas não falam porque não sabem”.
Com mais de 100 anos de experiência, os alcoólicos
anônimos sabem que é preciso evitar o primeiro gole todos os dias e o mesmo
serve para as drogas já que a sua liberação facilitará o consumo e haverá mais
gente viciada que não fara outra coisa a
não ser se drogar – afirmou Terra ao jornal argentino.
O ministro da Cidadania tem uma certeza sobre a liberação
da maconha: “Ela afeta o cérebro numa extensão muito maior que a cocaína, mais
que qualquer outra droga.
Hoje se vende uma ideia que a maconha é um remédio, mas
não se diz que a morfina também é um medicamento que vem da heroína que vem da
papoula.”
O consumo aumenta quando surgem as facilidades e Terra
cita o Uruguai que liberou a maconha com o consequente aumento dos homicídios .
O presidente José Mojica afirmava que iria diminuir a
violência, mas ocorreu o contrário. “Lamento que tenha ido por esse caminho.
Terá de voltar atrás”.
O rigor é o único obstáculo para impedir a epidemia das
drogas como na Indonésia onde o traficante é punido com a morte, mas no Brasil,
os governos do PT olhavam a violência com cara de paisagem, disse Terra.
“Estamos num continente com uma produção colossal de
drogas e isso deveria preocupar a todos”.
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