Boa parte do mundo ainda não conseguiu interpretar
direito os últimos sinais emitidos por chineses e americanos.
Na tentativa de encontrar uma solução para a tensão
comercial instalada entre as duas potências, grupos técnicos e políticos de
alto nível sentaram à mesa na semana passada.
Até agora, porém, quase nada de concreto veio à tona.
Donald Trump chegou a comemorar o que chamou de um dos
maiores “feitos” de sua gestão. Mas o estoque de dúvidas e o caráter inconcluso
da rodada alimentam impressões bem diferentes: críticos apelidaram os
resultados das conversas de “acordo invisível”.
Não houve assinatura de um documento e nenhum dos lados
comprometeu-se a revisar a essência agressiva da estratégia adotada em prol de
produtos e indústrias nacionais.
Questões envolvendo segredos comerciais, as listas de
itens em disputa, a retomada do fluxo de trocas e o tratamento às empresas não
foram alinhadas.
Mesmo os agricultores americanos – os maiores
beneficiados, segundo Trump – não comemoraram. Representantes do setor estão
cautelosos e cobram medidas práticas.
Do lado chinês, a existência de um acordo nem chegou a
ser formalmente celebrada. Houve acenos, mas não compromissos.
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