Por Luciano Bertolazzi Gauer, juiz de Direito.
O resultado do desafio lançado pela Ajuris, na transmissão de uma mensagem de esperança, não poderia ter sido mais emocionante e gratificante. A Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul, no dia (11.8) em que se celebrou o Dia da Magistratura e da Advocacia, completou 76 anos de existência. Não houve o baile tradicional.
A data, porém, não poderia passar em branco. Com a magnífica produção de Beto Chedid e de Nando Rossa (Bumbá Produtora), juízes, desembargadores e familiares lançaram-se intérpretes de um clipe gravado em suas casas, com as limitações que o distanciamento social a todos impõe.
A música, de Sérgio Britto, foi democraticamente escolhida. Não é fácil ficar em casa. Não é fácil se reinventar. Também não é fácil gravar uma música, com a energia necessária, sozinho. “A sós ninguém está sozinho”...
O exercício da jurisdição, nas mais diversas comarcas, também exige superação e criatividade, pois além da rotina forense constantemente alterada, convivemos com a expressão de sentimentos e emoções, como nunca antes.
“Todo cambia” - dizia Mercedes Sosa em sua famosa canção, e essa mudança - que a todos incomoda - refaz a forma de como interagimos com o próximo. “Enquanto houver sol”, “enquanto houver juízes em Berlim”, haverá - na mesma intensidade - o desejo de que todos encontrem a paz que tanto precisam.
É tempo de exercitar a tolerância, espalhar amor e crer na nossa resiliência. Neste momento de turbulência, ainda há de haver fé e esperança de que todos estão carregando o dom de ser feliz e a incrível capacidade de tornar a vida do próximo mais leve e mais doce!
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