Depreciação do câmbio e elevada demanda impulsionaram os preços das
commodities em R$. Em agosto, o IC-Br avançou 9,4%, refletindo a depreciação
cambial de 5,2% ao longo do mês e o aumento dos preços de várias
commodities. Os três grupos de commodities que compõem o índice (agrícolas,
metálicas e energéticas) contribuíram para essa variação positiva. O
componente agrícola subiu 7,7% no mês, puxado principalmente por açúcar,
suínos, milho e óleo de soja, em função da alta demanda interna e externa.
Já as commodities metálicas avançaram 12,6%, com alta generalizada entre os
produtos, especialmente alumínio, minério de ferro e zinco. Entre as
energéticas, com variação de 12,4%, o petróleo Brent e o gás natural foram
os vetores altistas, com a recuperação dos preços no mercado internacional.
Por fim, o IC-Br acumula alta de 22,3% no ano e de 38,9% em doze meses.
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