Na sexta-feira, o Ministério da Economia divulgou o relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas primárias, que apresentou uma revisão da estimativa de déficit primário de R$ 286 bilhões (-3,5% do PIB) para R$187,7 bilhões (-2,2% do PIB). A maior parte da reavaliação se deu em ganhos de receitas, que têm avançado junto à atividade econômica. Do lado das despesas, houve um ajuste para baixo, decorrente dos vetos à Lei Orçamentária e de revisão das estimativas de despesas obrigatórias. Assim, a reavaliação reduziu a necessidade de contingenciamento para cumprir o teto de gastos de R$ 9,3 bilhões (previstos com a sanção do Orçamento) para R$ 4,5 bilhões, a serem ajustados nas despesas discricionárias. O montante desbloqueado, de R$ 4,8 bilhões, deverá ser realocado. Além disso, há a previsão de R$ 99,5 bilhões em despesas fora das metas fiscais, concentradas em gastos do combate à pandemia.
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