O governo dos EUA conseguiu esta sexta-feira uma vitória no processo contra Julian Assange ao ver um tribunal britânico aprovar a extradição do fundador do WikiLeaks para que seja julgado pela publicação de documentos secretos.
Em primeira instância, em janeiro, a justiça britânica recusou a extradição do australiano, de 50 anos, alegando o risco de suicídio se fosse levado para os Estados Unidos.
Apesar desta decisão, é pouco provável que seja o fim desta longa batalha judicial.
Tendo agora ganho, a decisão de janeiro será anulada e a Justiça britânica terá de se pronunciar novamente. Quem perder terá a opção de recorrer ao Tribunal Supremo.
A justiça norte-americana quer julgar o australiano por este ter divulgado, desde 2010, mais de 700.000 documentos confidenciais sobre atividades militares e diplomáticas dos EUA, principalmente no Iraque e no Afeganistão.
Julian Assange é acusado pela justiça dos EUA de 18 crimes, incluindo espionagem, arriscando até 175 anos de prisão caso seja considerado culpado.
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